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Universe Blast

Universe Blast

É impossível ignorar

... Ou pelo menos devia ser impossível ignorar este facto. Todos os anos são abandonados milhares de animais durante o Verão. Esta fotografia foi tirada em França por um fotógrafo que pretende sensibilizar as pessoas a não abandonarem os animais nas férias. São 140 cães que foram abandonados em 2 dias e abatidos em França.

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Isto passa-se em França mas cá a realidade não é diferente. Há uns anos quando trabalhava numa revista de animais falei com os responsáveis do canil municipal de Lisboa. O responsável na altura disse-me que nos meses de Verão são recolhidos ou mesmo abandonados no canil cerca de 30 animais por dia. Ou seja, ao final de um mês estamos a falar de 900 animais (maioritariamente cães). É duro ter que os eutanasiar, mas percebo que seja muito complicado manter uma estrutura que consiga albergar esta quantidade de animais. 

Ver esta imagem chocou-me! Tinha consciencia da realidade mas ver algo assim não me deixa indiferente.

 

Sempre vivi com animais de companhia fosse, cães, gatos ou aves (não todos ao mesmo tempo). E sempre conheci a realidade do abandono no verão (e fim da época de caça). Perto da casa de campo da família era, e é, comum aparecerem inúmeros cães adandonados, perfeitamente dóceis e de olhar meigo mas ao mesmo tempo perdido sem entederem muito bem o que se passou. Porém era impossível salvar todos.  

Houve um desses cães abandonados que nos deciciu adoptar. O Baltazar era um rafeirola adorável, foi mais um entre tantos cães abandonados que foi deixado no campo. Sim, foi ele que nos escolheu e decidiu dar uma segunda change a uns humanos que acabara de conhecer, apesar dos maus tratos marcados no corpo e ainda muito evidentes que tinha sofrido à mão de uns outros seres humanos. Sempre foi extremanente meigo, dócil e muito bem comportado. Apenas se recusava terminantemente a entrar num carro (porque seria?!) O medo dele de entrar nos carros passou e até passaram a ser um momento que ele gostava quando percebia que ia para a cidade e não ao veterinário. O Baltazar fez parte da família durante 10 anos.

Agora o testemunho canídeo foi passado para a dupla de labradores. E as férias têm que ser marcadas em consenso famíliar para as datas não coincidirem, ou caso coincidam encontrar algum amigo que possa ficar ou eles ou vaga num hotel para cães. Porque um animal de estimação não é um bibelot que quando nos chateamos de o ver, deitamos fora.

 

 

 

Sapatinhos de Bailarina

Adoro sabrinas porque me fazem lembrar as sapatilhas de ballet (em pequena queria ser bailarina). Mesmo que os gurus da moda o possam negar, não creio que alguma vez as sabrinas tenham saído de moda. Uso-as porque são confortáveis e elegantes. As sabrinas entram naquela categoria dos clássicos intemporais, tal como os pump pretos ou as botas rasas de cano alto.

No entanto, nas últimas estações as sabrinas têm ficado um pouco esquecidas, em detrimento de outros modelos rasos de inspiração mais masculina, como os Oxford (lindos também, mas isso ficará para outro post).

As modas são cíclicas e as sabrinas, de inspiração mais feminina e quase artística, estão a começar o seu caminho de regresso ao estrelato.

Há uns tempos li um artigo no Fora de Série que me despertou a atenção. Fui "investigar" e apaixonei-me quando descobri estas Josefinas: Josefinas Moscovo.png

 Josefinas Moscovo (239€)

 

As Josefinas Moscovo são inspiradas na beleza das grandes coreografias da escola de ballet russo. As Josefinas são uma marca portuguesa de sabrinas, idealizadas por Filipa Júlio, uma arquitecta que queria honrar o seu passado de bailarina... e a sua avó Josefina. Viajar pelo site desta marca de calçado de luxo, é um deleite para os amantes de sapatos.

Sim, é verdade que não são baratas e que a marca ficou mais conhecida por ter as sabrinas mais caras do mundo: o modelo "Josefinas Sal Azul Persa” com uma jóia em topázio azul e ouro criada por mestres joalheiros nacionais, com solas e palmilhas em pele natural azul escura, que custam a módica quantia de 3.369 euros.

A colecção mais recente, Josefinas Pop Square, têm uma forte inspiração no universo Beatle e dão uma nova vida à passadeira londrina mais famosa de sempre. Num regresso ao final dos anos 60, esta colecção de sabrinas feitas com tecido Gingham, é jovial e feminina.

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Josefinas Pop Square

Nesta colecção, é notória a inspiração nos Beatles, mas com uma abordagem mais feminina. "Porque ao lado de um grande homem estará sempre uma grande mulher" (lê-se no site da marca), Pop Square é um tributo a Yoko, Mo, Pattie e Linda.

Divertidas, jovens e elegantes, as sabrinas portuguesas marcam pontos lá fora.