A maior viagem que fiz, até hoje, foi à Ilha Maurícia (Ilha porque é só uma e não Ilhas Maurícias como costuma aparecer em todo o lado. Não é um arquipélago é apenas uma ilha...). A Ilha Maurícia fica no Oceano Índico relativamente próxima a Madagáscar, mas muito mais pequena e sem lémures. A deambular pela net, encontrei este blog e as fotografias (que partilho algumas) reavivarem as memórias.
Lembro-me de sair do avião de madrugada e sentir o ar quente e húmido e pensar "se isto é assim às 5h da manhã, durante o dia deve ser impossível." A verdade é que quase não há amplitude térmica e rapidamente me habituei à temperatura e humidade. O resort ficava um pouco longe do aeroporto o que permitiu atravaessar quanse toda a ilha. A vegetação é essencial composta por palmeiras, bananeiras, uma imensidão de plantações de cana de açúcar, que se estedem até onde a vista alcança.
Não me recordo do nome do resort onde fiquei, mas lembro-me dos jardins luxuriantes que o rodeavam e a arquitectura cuidada tipo colonial. A areia branca e macia quase ao sair do quarto, a água do mar azul turquesa mais quente que a das piscinas do hotel, são das melhores experiências de férias de sempre. Dolce fare niente.
Depois de descansar, muito, fui visitiar a capital, Port Louis. Aqui há um misto de culturas, religiões e etnias. Indianos, africanos, chineses, franceses, portugueses, ingleses. Todos eles passaram pela Maurícia e deixaram o seu cunho. A cidade tem uma zona mais moderna com edíficios recentes, uma marina e centros comerciais para turistas. Mas claro que a melhor parte é ver o mercado local onde os habitantes estão, com as suas cores, cheiros e singularidades.
No caminho para a cidade e o regresso lembro-me da guia nos explicar que a maioria da população era de religão Hindu e as suas casas eram facilmente identificáveis, pelas bandeiras vermelhas que saúdam os visitantes ou pelas estátuas das divindades nos jardins.
No Jardim Botanico fiquei fascinada pelos Lirios de àgua gigantes e o cheiro da caneleira quando me aproximei dela.
Bom... Ver estas imagens não sei se matou saudades ou se me deu mais vontade de voltar lá...