Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Universe Blast

Universe Blast

A Ponte é uma passagem para a outra margem....

É verdade que a canção dos Jáfumega, Ribeira, não se referia à Ponte sobre o Tejo, mas não deixa de ser verdade que a ponte é uma passagem para a outra margem, seja qual for o rio ou ponte. E entre Lisboa e a Margem Sul (ou Lisbon South Bay como se diz agora) isso só aconteceu em 1966.

Aliás foi a 6 de agosto de 1966, há 49 anos, que a então “Ponte Salazar” foi inaugurada, rebatizada como “Ponte 25 de Abril” após a Revolução de 1974 sendo, desde sempre, considerada uma obra maior da engenharia portuguesa e um símbolo do país e da capital. 

Para assinalar o 49.º aniversário, a Ponte 25 de Abril é o mote de uma exposição itinerante, promovida pela Infraestruturas de Portugal, com o apoio da JCDecaux, que pode ser visitada a partir de 14 de agosto, na Estação de Santa Apolónia, em Lisboa. “A Ponte que nos liga” revisita as datas que marcaram a história desta infraestrutura mas centra-se, sobretudo, no registo iconográfico da construção da ponte que ligou a margem norte à margem sul do rio Tejo e que, ao longo de 49 anos, soube adaptar-se e responder às necessidades de mobilidade urbana, acompanhando o processo de metropolização a sul.

 “A Ponte que nos liga” é uma mostra itinerante, composta por 16 fotografias, que pode ser visitada até 3 de setembro na Estação de Santa Apolónia, de 4 a 30 de setembro, na Estação de Roma-Areeiro, seguindo depois viagem para a Estação de Lisboa-Oriente, até 20 de outubro.

 

28 de junho, 1965∏Infraestruturas de Portugal_Ce

 

9 de julho, 1963∏Infraestruturas de Portugal_Cel

28 de junho, 1965∏Infraestruturas de Portugal_Ce

 

 

5 de novembro, 1965∏Infraestruturas de Portugal_

 

6 de agosto, 1966∏Infraestruturas de Portugal_Ce

 

13 de agosto, 1964∏Infraestruturas de Portugal_C

 

Embarque no ferry boat_Cais do Sodre_Infraestrutur

 

Infraestruturas de Portugal_Celestino Teixeira (2)

 Imagens: Infraestruturas de Portugal. Autor: Celestino Teixeira

Vamos ao Mercado?

Eu sou do tempo em que os mercados eram os "supermercados" onde se faziam as compras do dia. Em criança, fui muitas vezes com a minha mãe ao mercado no sábado de manhã, fazer as compras da semana: os legumes e frutas frescos, o peixe acabado de vir da lota... Mas os tempos mudaram e os mercados começaram a ficar desertos, abandonados.

Por isso achei bastante interessante quando há uns dois anos (se a memória não me falha) o Mercado de Campo de Ourique foi reabilitado, passando a ter uma oferta de restauração, seguiu-se o Mercado da Ribeira, cuja reabilitação foi promovida pela revista Time Out... E agora temos o Mercado de Algés...

mercado algés.JPG

mercado de alges 2.JPG

Agosto, dia de semana, hora de almoço, pouca gente: pensei eu e os meus colegas no trabalho quando decidimos dar um salto até lá... Grande engano!

Cerca de um mês depois de ter sido inaugurado, a zona de restauração do Mercado de Algés estava muito cheio à hora de almoço. Quer no interior, quer na esplanada exterior um dos pontos de diferenciação dos outros mercados. A esplanada à volta do Mercado de Algés está acessível a todos os clientes e não está só limitada a alguns restaurantes. Um ponto positivo a favor deste espaço.

O Mercado mantém a zona de venda de produtos frescos, com as bancas renovadas e está separado da zona de restauração. Ou seja a zona de restauração é relativamente pequena e além dos restaurantes em volta ao centro encontram-se as mesas e cadeiras para consumo, o que torna a circulação no local um pouco dificil.

A área de restauranção está dividida em 16 espaços diferentes: 10 restaurantes, 2 gelatarias, 2 bares, 1 café e 1 pastelaria. Em termos de restauração decidi ir ao Atalho Burger House, pois era o espaço que não tinha fila. O hamburguer em bolo do caco estava bastante bom. No mercado de Algés, existem locais próprios para o pedido das bebidas, e pode ser mesmo pedidas à mesa, nas esplanadas. Como era dia de trabalho não me aventurei por cocktails ou vinho, fiquei por um refrigerante.

Para a sobremesa fomos até ao espaço da Artisani. Já me tinham falado muito desta geladaria, mas ainda nunca tinha provado nenhum gelado. E podia passar os dias comer estes gelados! Por onde começar?!

Pelos sabores mais tradicionais como morango e chocolate belga, maravilhosos! Ou o sabor tropical da manga? Ou o sorbet de limão e mangericão com vodka? Uma verdadeira delícia! A Artisani tem o que designam como "gelados com espírito": um gelado com um pouco de uma bebida espirituosa. Além do sobert de limão e magericão com vodka (fiquei fã, caso não tenham reparado), provamos ainda Chocolate com Vinho do Porto. Muito bom também!

IMG_3518.JPG

Em suma a experiência foi positiva! E nem que seja pelos gelados Artisani tenho que lá voltar novamente.