"Arabian Days" trás a Lisboa a cultura e a magia das arábias. Durante 4 dias, entre 15 e 18 de Outubro, o Largo da Ermida da Capela de Santo Amaro, em Lisboa, terá um souk, repleto de magia e cultura das arábias, onde é possível passear de burro, assistir a espetáculos de dança do ventre e cuspidores de fogo, encontrar os mais originais artigos de artesanato oriental. 

Durante estes dias árabes pode ainda provar-se a gastronomia típica, experimentar a famosa shisha ou o tradicional chá de menta, e encontrar peças artesanais únicas, velas, perfumes, bijuteria, tapetes, mobiliário e candeeiros, nos espaços dos fantásticos vendedores que vão estar presentes. Encantador de serpentes, fazer a leitura de mãos e tarot e tatuagens de henna, são ainda mais actividades disponíveis no “Arabian Days”.

O evento tem ainda uma componente solidária: 1€ de cada bilhete reverterá a favor dos refugiados, numa associação celebrada com a Cruz Vermelha Portuguesa. Os visitantes poderão ainda contribuir com roupa, calçado e agasalhos em bom estado.

Nota: Devido às previsões meteorológicas para o próximo fim-de-semana, o evento Arabian Days (de 15 a 18 de outubro) será adiado para os dias 29, 30, 31 de outubro e 1 de Novembro, caso estejam reunidas as condições meteorológicas.

Quando era pequena, moía a cabeça a minha mãe a pedir umas botas de pisar pocinhas! Sim, era desta forma que chamava às Galochas ou Wellington boots. Adorava as botas de borrachas, porque ao contrário do restante calçado, ninguém me chateava se ficasse com as botas molhadas. E depois tinham cores! Num altura em que as opções de sapatos de criança eram nas cores brancos, pretos, castanho ou azuis, umas botas verde alface faziam-me entrar em delírio! (sim tive umas botas verde alface e chorei este mundo e o outro no dia em que me deixaram de servir).

Na altura pouco me importava a história das botas Wellington, mas quando cresci fiquei curiosa para conhecer a origem por trás do nome. A bota Wellington é um tipo de bota baseada na bota Hesse (a bota militar do século XVIII). Este modelo de bota deve o seu nome a Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington, o mesmo que andou às turras como Napoleão em Waterloo.

E como é que nasceram as Wellies? O duque de Wellington mandou o seu sapateiro modificar as tradicionais botas Hesse e torná-las "mais século XIX". O resultado foi uma bota feita de couro mais macio, mais justa à perna e com 2,5cm de salto. Simples e práticas! A mudança de material – do couro para a borracha – deu-se na altura da 2.ª Guerra Mundial.

Lição de história à parte, as Wellies são um acessório indispensável em qualquer guarda-roupa. Possam ou não fazer parte das propostas das passerelles mundiais, estas botas são um must-have do Inverno! São práticas, cómodas e podem ser usadas com quase todo o tipo de roupa. E existem em várias cores! (Ah... a criança que há em mim ainda sonha com aquelas galochas verde-alface).