Fiz 40 e agora?
De todo sinto que a banda sonora do meu aniversário de 40 ano seja a música do Paco Bandeira. Possivelmente noutros tempos aquela lírica fazia mais sentido, mas acho-a muito negativa, uma contagem de tempo e emoções perdidas. É certo que houve amigos que perdi, como diz a canção, mas se calhar não eram tão amigos assim, mas também houve outros que encontrei e ganhei. Houve momentos mais alegres, outros mais tristes mas a isso eu não chamo tempo perdido, é viver e aprender com as vivências, experiências sejam elas negativas ou positivas.
Talvez em vez de fazer o somatório do que aos 20 anos pensava que ia ter aos 40 e não tenho, faça o somatório do que tenho e porque é que tenho. Ver o copo meio cheio e não meio vazio.
Houve sonhos que não concretizei, mas isso não me impede de continuar a sonhar por esses ou por outros sonhos. Travei algumas lutas inglórias, mas isso serviu para aprender a escolher as batalhas que realmente quero travar.
Haveria coisas que eu mudava no que vivi? Creio que não. O que vivi tornou-me aquilo que sou, uma construção no meio de risos e lágrimas, tempestades e bonanças... Estou tranquila com o que sou e quero continuar a ser.
O que aprendi nestes anos?
Conhecer-me
Sonhar sempre!
Aquilo que faço não define quem sou.
Não ter nada como garantido.
Rodear-me de pessoas positivas.
A amizade se é verdadeira não tem distância ou prazo de validade.
Fazer algo que goste, só porque sim.
Manter os pés assentes na terra.
Não deixar que as circunstâncias assumam o controlo da minha vida.
Aprender sempre mais!
Por tudo isto e muito mais: Parabéns a mim!