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Universe Blast

Universe Blast

À espera do fogo de artifício

Amanhã é aquele fabuloso dia em todos os notiários de todos os canais de televisão pasaam o dia a dar imagens de fogo de artificio em todo o mundo, e nós ficamos horas a ver fogo de artifício na televisão... Como se de ano para ano a coisa mudasse imenso.

 

Ora vejam lá esta complicação publicada em 2012:

E este de 2014:

Quais são as diferenças? Não quero ser do contra, mas é só mudar o calendário... e daqui a uns dias temos a celebração do Ano Novo Chinês...

 

Um Excelente 2016 para todos!

Diz que chegou o Inverno

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Foi tal e qual o Inverno a minha ausência 
de ti, prazer dum ano fugitivo: 
dias nocturnos, gelos, inclemência; 
que nudez de dezembro o frio vivo.


E esse tempo de exílio era o do verão; 
era a excessiva gravidez do outono 
com a volúpia de maio em cada grão: 
um seio viúvo, sem senhor nem dono. 
Essa posteridade em seu esplendor 
uma esperança de órfãos me parecia: 
contigo ausente, o verão teu servidor 
emudeceu as aves todo o dia.


Ou tanto as deprimiu, que a folha arfava

e no temor do inverno desmaiava. 


William Shakespeare, in "Sonetos" 

Natal sem bacalhau não é Natal!

O fiel amigo que não pode faltar na Santa Consoada. (Que de Santa só tem o nome, pois as festividades eclesiásticas natalícias passam ao lado da maioria dos mortais.)

 

Não sou a  portuguesa típica, pois como bacalhau mas não amo... É daquelas coisas que como porque sim... No entanto, parece que para muito boa gente Natal sem Bacalhau não é Natal. O ano até corre mal se houver um bacalhauzinho à mesa nesse dia.

 

Este ano ouvi, de duas amigas diferentes, as situações mais caricatas em relação ao bacalhau na Ceia de Natal.

 

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Vamos à primeira crónica

 

Uma delas divorciou-se à pouco tempo, tem uma filha pequena e está a adaptar-se à nova situação de criar rotinas sozinha. Nunca fui casada, não tenho filhos, mas acredito que é necessário tempo para uma pessoa se adaptar à nova situação. Agravando a situação, a mãe dela teve que ser operada, está acamada e encontra-se em convalescença.

 

Portanto, a juntar às necessidades de uma criança de 3 anos, ela passou a ter a seu cargo durante umas semanitas valentes um adulto com mobilidade reduzida. O dia a dia dela passou a ser qualquer coisa como: acordar, tratar dela, da filha e da mãe acamada, sair de casa, apanhar trânsito, infantário, trabalho, supermercado, médico, fisioterapia, casa, arrumar a casa, preparar refeições, brincar, tratar do adulto acamado, por a filha a dormir, preparar o dia seguinte, dormir, e repetir tudo outra vez...

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Ora, porque é que que eu faço esta introdução? Pois a família decidiu que o que fazia sentido era o Natal ser em casa dela. Quando ela obstou e tentou explicar que era complicado para ela estar a preparar a ceia sozinha, a resposta indignada da família foi: “Não sei porque é que estás a criar dificuldades, é só pôr uma posta de bacalhau a cozer!

(Ah, como é lindo o Espírito de Natal!

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Juro que se me dessem esta resposta, na ceia de Natal tinham de facto UMA posta de Bacalhau à mesa, juro que tinham!

Uma posta do fiel amigo e nada de batatas, couves, ovo, cenoura ou sei lá que mais se come com o dito cujo. Queijinhos, enchidos, pão e patés para a entrada: esqueçam! Fora com as azevias, fatias douradas, coscorões, filhoses, sonhos, aletria e bolo rei para alambazar durante o serão. Ah e após a refeição não é preciso arrumar a mesa, tratar da loiça e arrumar a casa... Porque para a Ceia da Consoada é só pôr uma posta de bacalhau a cozer...

 

E vamos à segunda história...

 

Era uma vez um casal que por motivos profissionais viajava imenso de avião. Viajam tanto que acumulavam milhas e milhas e milhas. Acumularam tantas ou tão poucas milhas que há uns meses, no Verão, ela (a minha amiga) viu que tinham o suficiente para 4 viagens a Nova Iorque por altura do Natal. Ou seja, toda a família (o casal e os dois filhos) podia viajar para Nova Iorque à borla. Sim, isso mesmo, não precisavam de comprar um único bilhetinho de avião - que são para lá de caras nesta altura do ano.

 

Quando a minha amiga descobriu esse “belo presente” que tinha acumulado ao longo dos últimos meses, foi a loucura, ficou em êxtase. “Podemos passar o Natal em Nova Iorque! Andar de patins em frente ao Rockfeller Center, subir ao Empire State, ver as montras da 5ª Avenida, o Central Park com neve!” 

 

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Até eu que não aprecio por aí além a data, sonho com estar na Big Apple por estes dias! Havia que partilhar a boa nova com a família! E já imaginava o marido e as filhas a saltarem de emoção e contentamento: “Nova Iorque no Natal!”

Primeiro choque: “Ah Se calhar vai estar muito frio e muita neve”.

Sim, Neve! Levamos roupa quente! Natal com neve em NY, qual postal de ilustrado! Não é maravilhoso?”, contrapõe ela cheia de emoção porque pode passar o Natal em Nova Iorque (não sei se já referi isto e estou a ser repetitiva).

Segundo choque: “Os hotéis devem estar todos cheios ou então são muito caros...

Nova tentativa de encontrar aliados do outro lado da barricada: “Reservamos com antecedência fica mais barato. Além disso não pagamos as viagens, porque temos as milhas. Só temos que pagar a estadia e alimentação.

Alimentação... Oh Meu Deus a alimentação... A refeição na Consoada.
Lá não podemos comer bacalhau na Consoada. E não podemos passar o Natal sem comer bacalhau”

Eh, hum, eh... Como assim? Contra este argumento, o que fazer?

 

Eu acho que em NY ou nas imediações, como Newark, de certeza que haverá algum restaurante tuga com o raio do bacalhau cozido com todos! Mas o que importa é o bacalhau, e a família passa o Natal em terras lusas...

 

Sempre com bacalhau cozido com todos! Ai se falta o bacalhau à mesa. Que não falte o bacalhau. Rai’s parta o raio do bacalhau!!

 

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Como é lindo o Natal....

Ora estamos na altura mais bela do ano... O amor, a partilha, a família, os presentes, a árvore de Natal, as luzinhas... O comer como se não houvesse amanhã, o correr de um lado para outro para visitar os membros da família (que nunca se visitam noutras alturas e provavelmente nem se sabe o dia de aniversário).

 

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Embora nos últimos dias tenha feito alguns posts natalícios, a verdade é que de há uns anos a esta parte cada vez tenho menos paciência para o Natal. Não é o Natal em si, mas a pressão para fazer um determinado conjunto de coisas como comprar prendas obrigatoriamente, jantares e mais jantares de família, amigos, vizinhos, colegas (sabem que no resto do ano também se pode fazer isso) e caso alguém não queira ou não possa é logo apelidado de casmurro, mau-feitio e sei lá que mais.

 

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Ora uma coisa característica desta altura são as festas de empresa. Não tenho pachorra para estas fabulosas iniciativas, onde fico sentada ao lado do colega com quem me cruzei uma vez ao longo do ano no elevador, ter que fazer conversa de circunstância e parecer muito interessada em saber que ele tem alergia a marisco e um gato chamado Tareco que parece mesmo uma pessoa e percebe tudo o que ele lhe diz. Minha gente: se eu quiser conhecer e falar com os meus colegas, eu posso fazê-lo durante os restantes 364 dias do ano. Se calhar, por opção, não o faço. Conheço e falo com quem quero, pode ser?

 

Regra geral as festa de natal de empresa tem momentos únicos e preciosos onde ficamos a conhecer novas perspectivas dos colegas, directores... E que se calhar ficaríamos felizes sem conhecer.... Quem é que nunca assistiu ou teve algum amigo que contou algo assim:

 

  • O novato recém-chegado apanha uma bebedeira descomunal e vomita o carro do colega - quem sabe o supervisor - que lhe dá boleia para casa;
  • O geek caladinho e recatado a meio do jantar tira os óculos à la Clark Kent e de repente acha-se o Super-Homem engatatão do pedaço;
  • O director financeiro que consome álcool a mais e se vai trancar no WC, num misto entre carpir as mágoas e “expulsar os demónios interiores” (leia-se “vomitar”);
  • Os colegas começam uma enorme discussão à frente da empresa inteira e de repente toda a gente se apercebe que a Maria do Jurídico e Manel do Economato se andam a comer à vários meses;
  • O director que está sempre com comentários homofóbicos e vai-se a ver começa a fazer olhinhos (e alguns avanços) ao designer;
  • O colega snob, que durante o ano diz que vai a todos os concertos no S.Carlos e só ouve “música boa e qualidade”, começa a cantar todas as canções do Ricky Martin (até as do tempo dos Menudo);
  • A colega certinha que decide “caprichar no modelito” e veste-se como se fosse uma entertainer de casa nocturna para adultos;
  • O colega super tímido que decide tomar um “um copo” para relaxar e fica em coma alcoólico antes do jantar;
  • A recepcionista mãe de família que é apanhada a fumar uma ganza no WC;
  • As colegas que se odeiam e passam a vida a ter discussões, aparecem com vestido igual;
  • Ou os colegas que acham que são artistas e começam a fazer a sua interpretação de “New York, New York” num inglês macarrónico e desafinados, ou a que adora burlesco estuda a arte e faz uma performance (sóbria) qual Dita von Teese para toda a empresa;
  • .. e não nos podemos esquecer do colega que tem alergia a marisco, mas decide comer as entradas de camarão e acaba a noite no hospital...

 

Reconhecem algum momento? Mais sugestões? Ora então: Feliz Natal!

 

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Pink Lady em versão smartphone

Não, não vou falar de maçãs... E não há volta a dar! Este smartphone é, sem sombra de dúvida, dirigido ao público feminino. A mais proposta da linha Huawei Mate S Pink é, como o próprio no me diz cor-de-rosinha fofinho, muito “girly”! (Confesso que o meu lado mais “coquette” se apaixonou por ele). 

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De linhas suaves, o Huawei Mate S tem a tampa traseira arqueada que se encaixa na perfeitamente na palma da mão, o que torna menos provável que o telefone voe até ao chão (não que isso alguma vez me tenha acontecido).

 

O que me deixa mais curiosa é perceber como funciona a tecnologia Knuckle Control 2.0. “Palavrões” à parte, este recurso aparentemente permite uma nova forma de interacção com o telefone: desenhando um "C" com o nó dos dedos ativa a câmara, enquanto um duplo clique no ecrã com o nós dos dedos grava o ecrã sob a forma de um vídeo. Não sei se será prático, mas fiquei intrigada!

 

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Agora vamos ao que realmente importa: Selfie!

O Huawei Mate S Pink tem uma câmara profissional e configurações que incorporam contraste, textura e tonalidade distinta. A câmara traseira de 13megapixéis possui um sensor de RGBW, estabilizador de imagem ótico, flash Dual color-temp LED, e processador independente de sinal de imagem, que se ligam para capturar imagens de alta qualidade mais rapidamente. Ou seja quase uma câmara profissional num telemóvel.

 

A câmara frontal de 8 megapixéis com luzes da frente suaves ajuda a melhorar as selfies, para capturar imagens mais claras e o mais bonitas possíveis. Por isso: “Kardashian filha, tu prepara-te, que o teu domínio das selfies vai terminar!

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Ok, ok pode não ser o presente de Natal mais barato (699,90€) mas fará as delicias de muito boa gente.

Camisolas fofinhas que eu preciso urgentemente

Não sou grande “amiga” do tempo frio. Sou mais uma rapariga de calor, mas lá temos que ter Inverno e a verdade é que até agora o tempo nem tem estado muito frio.

 

É sempre bom ter coisinhas novas para ver nas lojas e se possível por no armário lá de casa. A colecção deste outono-inverno da Glüen tem umas camisolas que adoro em tons pastel. Ora vejam:

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Lacoste online em Portugal

A marca Lacoste disponibilizou recentemente a possibilidade de comprar os seus produtos online em Portugal.

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A partir do site www.lacoste.com/pt podemos aceder às três colecções da marca do crocodilo: Lacoste (linha principal), Lacoste L!VE (linha mais contemporânea) e Lacoste Sport (linha de performance) para homem, mulher e criança. Está disponível u universo de mais de 1200 produtos, divididos entre vestuário, acessórios e marroquinaria.

 

Tal como em outros mercados, também por cá temos um conjunto de conteúdos especiais de comércio digital, que vão desde ofertas e promoções ao acesso a produtos exclusivos

 

A estética do site partilha os códigos de design comuns a todos os produtos da marca, criando um ambiente de compras minimalista, onde se destaca a qualidade e elegância de cada produto.

Era uma vez um quadro branco com riscas brancas

Em 1998, estava a trabalhar no Teatro Nacional S. João no Porto (ora, uma pessoa precisava de pagar as propinas da faculdade) quando a peça “Arte” foi pela primeira vez levada à cena.

 

A peça contava com António Feio, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme. Na altura dos ensaios, por vezes tentei discretamente ver um pouco da peça, esgueirar-me por entre as portas dos camarotes sem perturbar o ensaio. E durante a semana em que esteve em cena no S. João, a casa esteve sempre cheia. Aliás não me recordo de outra peça ter tido uma assistência semelhante durante o tempo em que lá trabalhei. (Ups! Se calhar não devia dizer isto, mas também já lá vão quase 20 anos)

 

Agora em 2016, “Arte” de Yasmina Reza sobe de novo ao palco com novo elenco e nova encenação. Com Adriano Luz, João Lagarto e Vítor Norte dão agora vida aos três amigos que debatem a obra que um deles comprou. A história roda á volta de um “quadro branco com riscas transversais brancas”, assinado por um pintor de arte moderna muito famoso.

 

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A arte não é consensual e os 3 amigos de longa data, embora conhecendo-se bem mas têm gostos diferentes (já tive um momento semelhante com uma cadeiras Philip Stark que adoro e tenho amigos que abominam). Os personagens discutem-nos até à exaustão (não aconteceu com as minhas cadeiras! Ufa!). E depois da caixa de Pandora aberta, dizem tudo o que queriam e não queriam.

 

Assinado por Yasmina Reza, Arte é um texto belíssimo e sempre actual sobre a amizade, seus limites e valor. No fim, a questão mantém-se: Deverá dizer-se a um amigo que a peça de arte que tem e adora é abominável, ou fazer o elogio pro-forma e mudar rapidamente de assunto?

 

Eu acho que depende do grau de amizade... Tenho amigos a quem posso dizer tudo, outros nem tanto. Considerações de amizade à parte, “Arte” é uma peça a não perder: quer para quem nunca viu, ou mesmo para repetir.

Começar o Ano a rir

Depois da passagem de ano que tal rumar logo ao Algarve (ou ficar mais uns dias por lá) para assistir ao festival de humor, Solrir. Este ano o Solrir assinala o 10 aniversário com um cartaz repleto de comediantes e humoristas nacionais.

 

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Entre 1 a 4 janeiro, às 21h30, em Albufeira, haverão 4 noite onde o humor fala mais alto: 16 dos maiores humoristas nacionais e 10 espetáculos de stand-up comedy.

 

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Aldo Lima, Diogo Faro, Herman José, Nilton, Pedro Sousa, Pedro Durão, Miguel Neves, Joel Rodrigues, Hugo Rosa e Eduardo Madeira são os humoristas confirmados. Já Eduardo Madeira convida “Just Girls” para um espetáculo de stand-up no feminino, que promete ser especial e inusitado. São elas, a Mariana Sim-SimSoraia CarregaVanny GuerraMaria LázaroBeatriz Peixoto e Joana Machado.

 

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Ora comecem lá a preparar a agenda para ir até Albufeira rir muito:

  • 1 de  janeiro: Pedro Sousa, Pedro Durão, Diogo Faro e Aldo Lima.
  • 2 de janeiro: Miguel Neves, Joel Rodrigues e Nilton.
  • 3 de janeiro: Hugo Rosa e Herman José.
  • 4 janeiro: Eduardo Madeira convida “Just Girls”, Mariana Sim-SimSoraia CarregaVanny GuerraMaria LázaroBeatriz Peixoto e Joana Machado.

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