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Universe Blast

Universe Blast

Trabalho duro

Decidi começar este blog em julho do ano passado, como um espécie de escape para o meu dia-a-dia. Tinha saudades de escrever. Ou melhor, tinha saudades de escrever à vontade, o que tivesse vontade, com o estilo (ou falta dele) que quisesse.

 

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No dia-a-dia tinha, tenho que ter conversas de circunstância, ser politicamente correcta, dizer o que é suposto os outros querem ouvir... Apetecia-me ter um escape de tudo isso... Apetecia-me expressar como me apetecesse, focar as coisas que eu gostava que a minha vida tivesse mais... Mais música, mais cinema, mais arte, mais viagens (muitas viagens se possível)... e Boa comida e bons vinhos... Faz sempre falta não é?

 

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Por isso começaram a aparecer estes posts... Uns dias são desabafos, ou puras alucinações, noutros apetece-me escrever sobre o espectáculo que quero ver ou o vinho que vou provar... Ou os produtos que estou a usar... O champô, o creme... O desejo de que um dia seja o Creme de La Mer ou a mala Birkin (why not?) ou então a aquisição mais recente na Parfois.

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Uma coisa é certa. Ao longo destes meses aprendi que isto dos blogs não é simples , não é brincadeira de crianças. Isto para ser a sério, dá trabalho... muito trabalho. Por isso “tiro o chapéu” a quem é pro nestas andanças.

Museu do Oriente celebra 8º aniversário com actividades gratuitas

Inaugurado a 8 de Maio de 2008, o Museu do Oriente celebra o 8º aniversário com um programa comemorativo, inteiramente gratuito, de 1 a 8 de Maio. Para públicos de todas as idades e interesses, as actividades incluem concertos, demonstrações, ateliês para famílias, visitas comentadas, conferências e um ciclo de filmes, entre outras.

 

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Apostando na diversidade e numa dinâmica participativa, o objectivo é proporcionar oportunidades de descoberta e experiência das várias culturas representadas no Museu do Oriente, numa atmosfera festiva e de partilha. Assim, as mais de trinta actividades programadas levam os participantes num périplo com passagem pela Indonésia, através das melodias do gamelão de Java para ouvir e tocar; pela China da dinastia Ming e da cerimónia do chá zen, para assistir ao vivo comentada por um monge budista; pelo Japão ancestral dos samurais e da arte marcial do Iaido; pela Índia, nos acordes do sitar ou dos movimentos de uma bailarina Bharatanatyam que nos surpreenderá nas salas do Museu.

 

Esta diversidade espelha ainda as vertentes complementares da actuação do Museu que, desde a sua abertura, articula exposições, artes performativas e actividades de cariz formativo e educativo, em torno da missão de comunicar a herança das relações entre Portugal e a Ásia, ao longo de cinco séculos.

 

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Para dar a conhecer este projecto em detalhe, terão ainda lugar a conferência “Museu do Oriente: visão, colecção e construção” [1 Maio, 17.30] e a visita “Kwok On: uma colecção viva” [1Maio, 15.00], que passa pelas reservas, espaço raramente aberto ao público.

 

Os dias mais intensos do programa, onde se concentra o maior número de actividades, são também de entrada gratuita no Museu: domingos, 1 e 8 de Maio.

 

Durante a semana destacam-se “As Relações Humanas”, ciclo de filmes japoneses da actualidade, inéditos em Portugal [2 a 5 Maio], e o concerto “Sinfonia de Dialetos com Música Oriental” [6 Maio].

 

As celebrações do 8º aniversário do Museu do Oriente inspiram-se na crença chinesa em torno do oito, considerado um número de sorte, prosperidade e sucesso. Com este programa comemorativo, o Museu partilha os bons auspícios da data com os visitantes, que poderão participar no “Mural dos Desejos”, uma instalação feita de pequenas placas decoradas, onde cada pessoa poderá formular o seu desejo.

 

No dia 8 de Maio, os visitantes dispõem ainda de um serviço especial gratuito de Tuk Tuk de e para o Museu. O percurso faz-se entre a Praça do Comércio e Belém, com paragem no Museu em ambos os sentidos. O veículo, da 2 bee tours, pode ser identificado pela decoração exterior.

Já perdi a conta...

Já perdi a conta às vezes em que me perguntaram: “Não te casas?”, “Então não arranjas ninguém?”

Como se o facto de estar sozinha fizesse de mim menos pessoa, menos gente. Não sou, nem nunca fui apologista da solidão. Mas sou apologista do estar bem só e tranquila comigo própria. São coisas totalmente diferentes. Bastar –me e não precisar de algo ou alguém para preencher algum vazio dentro de mim, algo ou alguém para Eu me sentir completa. Noto que isto é para muita gente um conceito estranho... Estar completa sozinha...

 

“Não fiques triste, hás-de encontrar alguém que te faça feliz!”

Mas porque raio não posso ser feliz sozinha? Desde quando é que para se ser feliz tem que se depender de algo que não depende de nós próprios? Porque é que é assim tão estranho estar bem sozinha? Sem ter nenhuma relação amorosa? Bem, com a quantidade de separações que já vi à minha volta, ou mesmo as uniões de circunstância, não me parece que a dois também seja o caminho da felicidade.

 

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O “caminho da felicidade” só não é fácil. Longe disso! Estar só assusta. Foi terrífico quando eu não me tinha aceite como sou com a minha história, os meus erros, enfrentando os meus medos, aceitando as minhas limitações, lidar com as frustrações.

 

Claro que há noites que gostava de partilhar, dias que gostava de dividir. Partilhar-me completa e não refugiar-me numa relação para tapar os buracos da alma... Mas não tapa buraco nenhum, apenas os aumenta quando as coisas não resulta. É como um remendo mal cosido.

 

Se eu não estiver bem comigo mesma, como poderei estar bem com outra pessoa a meu lado? Os medos, as frustrações indecisões vão contaminar quem está a meu lado. “Eu sou uma óptima companhia para mim mesma e não me importo de a partilhar com mais alguém” pode parecer presunção da minha parte, mas como dizia um anúncio há uns anos: “se não gostar de mim, quem gostará?”

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 #decisoes #descisões # lifechoices #só #alone

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