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Universe Blast

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Top 10: Onde ver as cores do Outono

O National Geographic tem rankings de locais de sonhos. Desta vez encantei-me pela lista de pontos de interesse para ver as cores do Outono. E claro, o nosso Douro não falta!

 

Sonoma, Califórnia, EUA

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Somona County na Califórnia conta com mais de 400 explorações vinícolas, estende-se pela costa do Pacífico, e é relativamente próximo de São Francisco com a sua emblemática Golden Gate Bridge. A região também tem grandes florestas, por isso além das cores das vinhas, as florestas estão pintadas de Outono.

 

Norte do Novo México, EUA

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Outro “spot” nos EUA (começo a desconfiar destas listagens...). Para mim Novo México era o cenário habitual de alguns western dos anos 50. Por isso, quando vi o ranking da National Geographic fui pesquisar. O Norte do Novo México tem o seus encantos. No sopé das Montanhas Rochosas, é uma terra onde ainda se respira o misticismo dos povos Índios da América do Norte e o “Circulo Encantado” (Enchanted Circle) que se estende entre as cidades de Taos e Red River, tem paisagens deslumbrantes que se tornam douradas entre Setembro e Outubro.

 

 Holmes, Ohio, EUA

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No coração do estado do Ohio, reside a tradicional e conservadora, mas muito mediática comunidade Amish. Este ranking do National Geographic destaca esta região pela sua paisagem, com grandes carvalhos e ácer que ladeiam as estradas que serpenteiam por entre campos de milho. Nesta altura do ano a paisagem ganha tons vermelho e dourado vibrantes.

 

Península Gaspé, Québec, Canadá

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Mantendo a viagem pela América do Norte, a Península de Gaspé no Québec as folhas de ácer tornam-se na imagem viva da bandeira do Canadá, à beira das águas azuis do golfo de St. Lawrence. Cenário digno de postal ilustrado.

 

Douro, Portugal

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Olha para mim toda contente! Sim, o vale do rio Douro figura nesta lista da National Geographic. No Outono, as vinhas das encostas mais carismáticas do país, pincelam as margens do Douro de vermelho, laranja e amarelo. E nada melhor que desfrutar desta paisagem a saborear um excelente vinho do Porto.

 

Baviera, Alemanha

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Região situada no sul da Alemanha, a Baviera parece o cenário de uma história da Heidi, com as florestas alpinas e os cumes das montanhas salpicados de neve. Nesta região pode fazer-se o trajecto da “Romantische Straße” (“Estrada Romântica”), passando pela região vinícola de Francónia (bem, os alemães têm de aprender a fazer vinho com quem sabe), e percorrendo cidades medievais que se mantem intactas como Rothenburg ob der Tauber e Dinkelsbühl.

 

Transilvânia, Roménia

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Nada melhor que entrar no espírito de Halloween com uma visita à “pátria” do Conde Drácula: uma região repleta de castelos medievais, florestas e luares misteriosos.... Uhhhhhh!

 

Moscovo, Russia

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Moscovo põe em causa o estereótipo de metrópole cinzentona. Os parques e jardins dos antigos czares estão abertos ao público e pintam a cidade com as tonalidades do Outono.

 

Vale Jiuzhaigou, Província Sichuan, China

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No Vale de Jiuzhaigou encontra-se a fauna e flora mais diversificada da China. E no Outono a natureza.

 

Kyoto, Japão

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No Japão existe uma tradição chamada koyo que significa admirar folhas. E um dos mais populares locais para koyo é Kyoto, na ilha de Honshu, onde telhados dos templos são recortados pelas cores vibrantes das folhas das árvores, numa cidade imperial com séculos de história.

Já ia de férias outra vez... "Recuerdos" de Saïdia

Sim, sim devem estar a pensar: “ainda agora regressaste de férias, já estás a pensar na ronha novamente?” Sim, ia já no primeiro avião para qualquer lugar do mundo e seria muito mais produtiva quando regressasse. Aliás sou apologista que todos os meses tivessem pelo menos um fim-de-semana de 3 ou 4 dias para uma escapadinha da rotina. E com os dias assim mais farruscos, lembrei-me da minha semana de férias em Saïdia, Marrocos, este Verão, com calorzinho.

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Com uma praia de 14 quilómetros de areia fina e uma bela baía, Saïdia é conhecida em Marrocos como a “Pérola Azul do Mediterrâneo” e é um destino que começa a atrair os apreciadores de praia.

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Saïdia é uma estância balnear na costa mediterrânea de Marrocos, quase coladinha à fronteira com a Argélia. A localidade começou a ser desenvolvida para estância balnear há poucos anos, por isso não pensem que vão encontrar muita coisa sobre a história de Marrocos. Para isso há outras cidades e circuitos. Em Saïdia temos o binómio “Praia e Descanso”, que era mesmo o que que queria em Agosto. (E já me apetecia novamente)

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Fiquei alojada no Be Live Collection Saïdia, um resort com todas as comodidades para passar umas férias tranquilas. E esqueçam os clichés de que os árabes não vão à praia. Saïdia é também uma estância balnear para os marroquinos e eram vários os que estavam alojados no hotel. É certo que haviam muitas marroquinas de fato de banho completo (e quando digo completo é mesmo uma espécie de fato de treino tapadas da cabeça aos pés), mas também havia muitas perfeitamente tranquilas com o seu biquíni. É um facto que Marrocos não é um país árabe totalmente laico, mas certamente é dos mais “ocidentalizados”. Vêem-se algumas mulheres de véu, mas muito poucas (muito poucas mesmo) de burka. Aliás posso dizer-vos que foram mais as que vi com uma indumentária europeia do que as que envergavam a burka. Mas, claro está, eu não estive a passear por Marrocos “profundo” e sim numa estância balnear.

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Voltando ao resort, as suas duas piscinas foram o meu “spot” principal durante aquela semana. Ah e a praia, claro! Uma das piscinas mais animada e movimentada (onde os animadores promovem as actividades de lazer para os hóspedes) e com a piscina para crianças e a outra noutro lado da estância mais tranquila com menos música e barulho... Ideal para dormir a sesta antes e depois do almoço, ler um livro sem barulho... Efim, descanso.

Além disto, também podíamos ir até à praia, em frente ao hotel, nas áreas reservadas ao resort. A água quente do Mediterrâneo fez-me desesperar quando cheguei a Portugal e senti o fresquinho do oceano.

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Claro que não podia ficar fechada no resort todos os dias. E vai daí demos um saltinho até à marina. de A marina de Saïdia está um pouco abandonada. Nota-se que foi feito um investimento de modernização, mas a verdade é que não se mudam usos e costumes por decreto e ainda levará alguns anos até que comece a ter movimento que a sustente. No entanto, é possível aprender a fazer vela, mergulho e esqui aquático, pois aqui encontram-se uma série de escolas da especialidade. Porém, é sempre melhor confirmar com o hotel quais as escolas que recomendam.

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E agora são 5 horas de autocarro, sff...

Ora loucura das loucuras, num dos dias, eu e os meus amigos achamos que seria uma ótima ideia conhecer mais a cultura marroquina e nada diz mais isso do que a cidade de Fez...

E ponto, um dos dias lá fomos nós, de autocarro até Fez... Acordar às 5h da manhã para uma viagem de cerca 400Km... mais ou menos 5 horas de autocarro. Mas tenho que salientar que a autoestrada era boa e o autocarro também. Nada de caminho de cabras e camioneta de caixa aberta.

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Uma cidade fundada no século VIII d.c., já foi a capital de Marrocos. São séculos de história que parecem imutáveis nas ruas da medina. No interior da cidade antiga de Fes está localizada a Universidade al Quaraouiyine (actualmente uma mesquita) e que é a mais antiga universidade do mundo criada em 859d.c., por Fatima al-Fihri.

Sim, a primeira universidade do mundo, foi fundada no mundo islâmico por uma mulher (o que acho que faz pensar no que raio anda aquela gente daquelas bandas a pregar nestes dias). Na nossa bela Europa, por essa mesma altura, a quase totalidade das mulher era analfabeta e as “escolas” eram os seminários da Igreja Católica, onde o ensino era apenas teológico. É óbvio que a universidade tinha uma mesquita. Mas estamos a falar de 859d.c., onde a separação entre religião e ensino não era grande. Contudo, a universidade foi aberta por uma mulher alfabetizada e além de teologia também se ensinava, medicina, astronomia, matemática...

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A medina velha de Fez tem milhões de ruas, é um autentico labirinto, e para quem gosta do género é de facto, um prazer perder-se naquelas ruas e vielas (com guia, claro).

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Fez alcançou o seu apogeu nos séculos XIII e XIV, sob a dinastia dos Marinid, quando era a capital do reino de Marrocos, substituida depois por Marrakech (também muito bonita com o seu tom ocre). Os monumentos principais, as escolas, os funduks, os palácios, as mesquitas, as fontes, são quase todos dessa época. A capital política de Marrocos é Rabat desde 1912, mas Fez continua a capital centro cultural e espiritual do país. A cidade é Património Mundial da Humanidade desde 1981.

No interior da medina há autenticas joias de arquitectura. Infelizmente não pudemos visitar as mesquitas por dentro pois é algo que está limitado aos fiéis islâmicos (ao contrário do que acontece na Turquia, mas isso fica para outro post).

 

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Podemos visitar uma medrasa ou madrasa, a Medersa al Bounania. De acordo com o guia existe uma diferença no tipo de escola: umas são de ensino religioso, as outras são para o ensino “normal”, mas como não tirei notas na aula já me esqueci de qual é qual. A madrasa que visitamos já está “desactivada”, tinha a zona de oração e as celas dos alunos eram em tudo semelhantes às celas dos monges e freiras dos nossos mosteiros e conventos: minúsculas, despidas e “frias”.

Arquitectonicamente o trabalho de escultura em pedra e madeira nas zonas “publicas” é simplesmente maravilhoso. O Mausoléu de Moulay Idris também é um edifício lindíssimo, como na maioria das áreas religiosas da cidade, não-muçulmanos são proibidos de entrar ao santuário, mas é possível aproximar até a porta e tirar fotos e ter uma visão do imponente edifício.

 

O Palácio Real de Fez antes de chegarmos à cidade medieval é um dos maiores e mais antigos do Marrocos. Vale a pena ver os s portões do Palácio Real de Fez, não só para ver o seu brilho e beleza do trabalho de escultura em baixo relevo.

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Obviamente não podia ter ido a Fez sem passar pela zona de curtição de peles. E só vos posso dizer: se alguma vez visitarem, preparem o olfacto e aceitem calorosamente o raminho de hortelã que vos oferecem à entrada - vão precisar! Os lagos de tingimento são um deleite para os olhos, mas o odor é nauseabundo!

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E se gostarem do artesanato marroquino, vão “perder-se” nas lojas locais. Além dos curtumes, também visitei uma loja de têxteis e tapetes tradicionais, um dos ourives que fez a recuperação das portas do Palácio Real, e uma ervanária com todas as mezinhas e chás tradicionais para tratar todas as maleitas.

 

Mais doloroso foi o regresso... Mais 5 horas de viagem até Saidia, mas valeu a pena. Embora já tivesse visitado Marraquexe há vários anos, Fez tem o seu próprio encanto!

 

É claro que adorava visitar Casablanca, Meknes, Ouarzazate, subir os Atlas, ver as praias do Atlântico, mas tendo já lá ido duas vezes, acho que a minha próxima viagem ao norte de África deverá ser a outro país...

Vou só passar ali na Halcon Viagens para marcar!

Top #10: Cidades à beira-mar

National Geographic faz estes rankings e eu adoro visitar o site e sonhar... Esta é a lista de cidades à beira-mar. Concordam com este top? Na minha opinião falta Lisboa e/ou o Porto... Mas isso sou eu...

 

Tel Aviv, Israel

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As notícias que costumamos ouvir sobre Israel não costumam ser positivas, mas o país tem paisagens lindíssimas e locais interessantes a descobrir. Tel Aviv situa-se próximo ao porto histórico de Jaffa e é um importante centro económico de Israel. É uma cidade nova, vibrante, com cafés, restaurantes e vida nocturna, com uma enorme frente de mar. Não conheço... mas adorava visitar.

 

Tallinn, Estónia

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Mais um local para entrar na minha bucket list de viagens. É uma cidade medieval que mantém as características quase imutáveis. Pode visitar-se a cidade velha, visitar o porto, conhecer o museu marítimo interactivo com navios e submarino para explorar.

 

St. John’s, Canadá

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Uma pitoresca cidade no Canadá, que aparentemente é a mais parecida com Dublin na Terra Nova. No entanto com icebergs à vista e baleias a passear ao largo, esta cidade tem as suas características únicas.

 

San Diego, Califórnia

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Surfar, passear no “calçadão” à beira-mar, visitar o mais antigo porta-aviões U.S.S. Midway ao serviço desde a II Guerra Mundial, há muito que fazer e visitar em San Diego.

 

Marselha, França

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Cidade histórica, ponto de encontro dos povos europeus e do norte de África, Marselha é uma das lacunas graves no meu mapa de viagens.

 

Perth, Austrália

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A maior cidade da Austrália Ocidental com uma espectacular vista para o Índico.

 

Brisbane, Austrália

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Uma cidade sofisticada, com fácil acesso às praias, florestas tropicais. Pode atravessar o rio Brisbane, explorar o parque South Bank e ver a imponente Story Bridge.

  

Durban, África do Sul

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O porto mais movimento do continente junta a cultura e influências africanas e indianas.

 

Vladivostok, Rússia

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O porto mais remoto da Rússia onde está ancorada a frota do Pacifico. Bom pelas imagens que pesquisei no Google não me pareceu que a cidade fosse uma coisa maravilhosa, mas o senhores do National Geographic lá terão as suas razões.

 

Portland, EUA

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Uma cidade animada e descontraída no lado Atlântico dos EUA, com galerias “premium” e quiosques à beira-mar. Tudo para todos os gostos.

Let´s sail!

Quem viveu a infância e a adolescência durante a década de 80, recorda-se de séries de TV que marcavam as tardes de fim-de-semana: "Fame", "Macgyver", "Knight Rider"... e "The Love Boat"!

 

Quem não se recorda do Capitão Stubing, a directora do cruzeiro Julie McCoy (e os seus vestidos de noite espectaculares, para os padrões da época), o barman Isaac Washington com as suas piadas tolas, o "engatatão de serviço", o médico Adam Bricker (Os padrões de beleza masculina dos anos 70/80 eram tãããão diferentes). Sem esquecer o comissário de bordo Burl "Gopher" Smith que via sempre os seus planos amorosos frustrados...

 

"O Barco do Amor" passava na RTP1 e brindava os domingos à tarde com um humor levezinho e boa disposição. Uma hora de histórias de encontros românticos a bordo de um cruzeiro de luxo que visitava um destino exótico a cada episódio. Lembro-me que em um dos episódios, o cruzeiro supostamente aportou em Lisboa e foi a histeria completa!

 

Desde então, sempre tive o (secreto) desejo de fazer um cruzeiro. Em miúda achava aquilo o topo do glamour e sofisticação, mesmo que pensasse que faria isso só quando fosse muito velhinha... Por isso fiquei histérica de felicidade quando há uns meses surgiu a oportunidade de fazer um cruzeiro pelo Mediterrâneo. (Aaaahhhh! Obrigada, Obrigada, Obrigada MSC Cruzeiros e Halcon Viagens!) 

 

“Ahhhhh Quero, quero, quero!” Foi logo o que pensei... Bom acho que gritei mesmo. Durante a próxima semana, o MSC Magnifica vai levar-me por alguns portos da Europa e Turquia.

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L'Edera e Quattro Venti são os dois restaurantes principais do MSC Magnifica. Já estou a salivar à conta das descrições da gastronomia transalpina, as pastas aos risottos, os queijos (já me estou a imaginar a sair do barco a rebolar pelas escadas). Mas há ainda o Buffet Sahara com pratos de confecção mais rápida.

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Oriental Plaza é uma das outras opções do MSC Magnifica. Aqui vou “desgraçar-me” nos pratos de inspiração asiática, desde os picantes característicos do norte da China aos agridoces do sudeste asiático. (Vou tão rebolar quando regressar...)

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Restaurante Típico Oriental Plaza - MSC Magnifica

 Além dos restaurantes, o  MSC Magnifica tem 17 bares e lounges, todos inspirados em diferentes temas e com uma grande variedade nas ementas e lista de bebidas. 

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Ah… e embora leve uns livros para ler durante os tempos de navegação, acho que à noite não vou ter muito tempo livre. A bordo do MSC Magnifica há a T32 Disco, o Casino Atlantic City, uma sala de videojogos e o Teatro Royal.

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Prometo partilhar as experiências aqui no blog, durante a próxima semana!

Let’s sail!

 

Urb*Art no Funchal

Gosto muito de arte urbana. E não, não estou a falar de borrões manhosos nas paredes de edificios ou muros. Infelizmente acho que durante muito tempo a street art tem sofrido desse estigma e confundida com vandalismo. Mas arte urbana existe, sim, manifestações artísticas em espaço público, feita por artistas plásticos a sério e diferente de outras manifestações de carácter institucional ou empresarial.

Pode parecer cliché, mas gosto muito do trabalho de Vihls. Adorei a exposição que esteve patenteno Museu da Electricidade o ano passado. Internacionalmente Bansky,Shepard Fairey, Stinkfish, Liqen são nomes conhecidos.

Mas voltemos a Portugal. O Funchal entrou na rota da arte urbana. A primeira instalação é fruto da imaginação da artista madeirense Bárbara Gil Pereira e situa-se na frente marítima da cidade.

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A iniciativa foi (muito bem) promovida pelo município que vês na arte urbana uma forma de revitalizar e enriquecer os espaços públicos com novos pontos de atracção cultural e turística. Diversos espaços públicos no Funchal podem ser aproveitados para manifestações artísticas, desde muros, edifícios degradados ou esteticamente desenquadrados no conjunto ou na paisagem e que trabalhados podem ser visualmente mais atraentes. A segunda fase com a realização de mais instalações de arte urbana começa em Outubro.

A primeira instalação de arte urbana da artista Bárbara Gil, chama-se “Zapruder” e foi realizada no Auto Silo Almirante Reis, na Avenida do Mar, na frente marítima da cidade. O impacto visual desta instalação é enorme quer entre os transeuntes, quer nas embarcações marítimas, já que a pintura tem 117m2! O nome da instalação é uma homenagem à máquina Bell&Howell, usada por Abraham Zapruder quando filmou o assassinato de John F. Kennedy.

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É sempre bom (re)visitar a Madeira e agora há mais um motivo para incluir os Funchal numa escapadinha de fim-de-semana.

Saudades da Maurícia e do calor do Índico

A maior viagem que fiz, até hoje, foi à Ilha Maurícia (Ilha porque é só uma e não Ilhas Maurícias como costuma aparecer em todo o lado. Não é um arquipélago é apenas uma ilha...). A Ilha Maurícia fica no Oceano Índico relativamente próxima a Madagáscar, mas muito mais pequena e sem lémures. A deambular pela net, encontrei este blog e as fotografias (que partilho algumas) reavivarem as memórias.

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Lembro-me de sair do avião de madrugada e sentir o ar quente e húmido e pensar "se isto é assim às 5h da manhã, durante o dia deve ser impossível." A verdade é que quase não há amplitude térmica e rapidamente me habituei à temperatura e humidade. O resort ficava um pouco longe do aeroporto o que permitiu atravaessar quanse toda a ilha. A vegetação é essencial composta por palmeiras, bananeiras, uma imensidão de plantações de cana de açúcar, que se estedem até onde a vista alcança.

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Não me recordo do nome do resort onde fiquei, mas lembro-me dos jardins luxuriantes que o rodeavam e a arquitectura cuidada tipo colonial. A areia branca e macia quase ao sair do quarto, a água do mar azul turquesa mais quente que a das piscinas do hotel, são das melhores experiências de férias de sempre. Dolce fare niente.

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Depois de descansar, muito, fui visitiar a capital, Port Louis. Aqui há um misto de culturas, religiões e etnias. Indianos, africanos, chineses, franceses, portugueses, ingleses. Todos eles passaram pela Maurícia e deixaram o seu cunho. A cidade tem uma zona mais moderna com edíficios recentes, uma marina e centros comerciais para turistas. Mas claro que a melhor parte é ver o mercado local onde os habitantes estão, com as suas cores, cheiros e singularidades.

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No caminho para a cidade e o regresso lembro-me da guia nos explicar que a maioria da população era de religão Hindu e as suas casas eram  facilmente identificáveis, pelas bandeiras vermelhas que saúdam os visitantes ou pelas estátuas das divindades nos jardins. 

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No Jardim Botanico fiquei fascinada pelos Lirios de àgua gigantes e o cheiro da caneleira quando me aproximei dela.

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 Bom... Ver estas imagens não sei se matou saudades ou se me deu mais vontade de voltar lá...

 

 

 

 

Verão em Hamptons

A série "Revenge" fez-me apaixonar pelos Hamptons, a região balnear VIP a norte de Nova Iorque. Já "tinha" espreitado este paraíso de ricos e famosos no "Sexo e a Cidade", mas a história de Amanda Clarke, que volta aos Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai, cativou-me completamente.

Enquanto não me transformo numa rica nova-iorquina, vou espreitanto algumas fotografias para sonhar...

 

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Top #10 Ilhas maravilhosas

A beleza não está só nas ilhas tropicais. Aqui estão algumas ilhas lindissimas que merecem ser conhecidas.

 

Ilha de Scilly, Inglaterra

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Nantucket, Estados Unidos

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Saba, Antilhas Holandesas

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Ilhas Canárias, Espanha

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 Ilha Fair, Escócia

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 Ilhas Lord Howe, Austrália

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Capri, Itália

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Channel Island, Estados Unidos

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Tahiti, Polinésia Francesa

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Ilhas Andaman, Tailândia

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Para descobrir mais sobre estas ilhas é só seguir por aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

Voar sobre a história da TAP

A TAP é uma das mais emblemáticas empresas nacionais. Aconteça o que acontecer, com greves, sem geves, com lucros, com prejuízos, privatizada ou não, penso que existe uma ligação emocional com a empresa.

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Por isso a exposição do MUDE, TAP Portugal: Imagem de um Povo é uma das que tenho mais curiosidade para ver. A companhia faz este ano 70 anos e a exposição mostra a evolução da imagem da companhia, do design desde a criação em 1945 até à atualidade, evidenciando o contributo para a identidade da TAP e para a consolidação da imagem de uma companhia de aviação moderna, experiente, segura e competitiva, decididamente ao serviço do povo português e das comunidades espalhadas pelo mundo.

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Pode ver-se a evolução dos cinco logótipos que a empresa teve até hoje, que revelam a estreita ligação da TAP com os diferentes contextos ideológicos e político-económicos, a chegada de novos aviões ou a inauguração de novas linhas. Os suportes de comunicação, uniformes, campanhas publicitárias, interiores de aviões, loiças e cutelaria de bordo tudo isto compõe a exposição sobre a empresa de aviação nacional que acompanha 70 anos da história do país.

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 A exposição está no MUDE até 1 de Novembro.