A partir de hoje e até ao próximo dia 13 de Dezembro, vai decorrer no Museu do Oriente a VIII Festa do Livro, uma iniciativa da Fundação Oriente em parceria com várias editoras nacionais.

Durante a Festa do Livro vão estar disponíveis várias dezenas de títulos a preços reduzidos. Da literatura e poesia a catálogos de exposições, edições críticas e monografias sobre a sociedade, cultura, arte e história, com a Ásia como denominador comum, este evento anual da Fundação Oriente reúne livros de diversas temáticas e é complementado por um ciclo de conferências que apresenta ensaios publicados no último número da Revista Oriente.

Por isso se já estão a começar a pensar em comprar alguns presentes de Natal, têm aqui uma óptima opção a preços mais reduzidos.

... e não é para o Natal. Estou a contar os dias para o espectáculo dos ENRA, uma companhia de dança nipónica que se estreia em Portugal esta semana. Os ENRA juntam diferentes disciplinas performativas – dança, artes marcias, ginástica - a cenários virtuais que se transformam ao ritmo da música e da narrativa.

É esta combinação da imagem com a performance de artistas multi-facetados, desde bailarinos a acrobatas, passando pelas artes marciais, e que via estar no CCB esta sexta-feira e sábado. Aqui fica um "cheirinho" do que se pode assistir no CCB este fim-de-semana.

No mínimo passar a noite bem divertida a ver o Nilton, no Coliseu dos Recreios em Lisboa!

Stand up Comedy no seu melhor, com piadas e observações mordazes sobre a vida, o quotidiano e a sociedade portuguesa, com o acompanhamento musical de “Maria Amélia” (com grandes êxitos como “Barbie, tu és uma badalhoca” ou “Vladimir não vás ao LIDL”) e ainda a equipa do Café da Manhã da RFM.

São capazes de deixar passar o espectáculo? Pronto... se perderem o de sexta-feira, vão até ao Porto no dia seguinte ;)

Depois de “Madama Butterfly” (sim: é mesmo "Madama" e não "Madame", o ciclo de visitas temáticas no Museu do Oriente dedicado à ópera, agora é a vez de “Lakmé”, de Léo Délibes, a 27 de Novembro.

No percurso pelas colecções do Museu, os visitantes são convidados a descobrir a Índia imaginada pelo libretista e compositor ocidental. A Índia durante o domínio britânico é o cenário de “Lakmé”, de Léo Délibes (1836-1891), a explorar na visita de dia 27 de Novembro, a partir das 19h30.

Era mais ou menos desta forma, com as palavras mágicas de " Sim salabim e perlimpimpim", que o meu pai, quando eu era criança, me explicava como se faziam os truques de ilusionismo. Explicação que me deixava deveras irritada! Embora sendo mágico nas horas vagas, ele nunca me ensinou magias, mesmo com muito insistência da minha parte. E olhem que tentei procurar os segredos dos acessórios de ilusionismo lá em casa. (Uma procura com muito jeitinho que era para não deixar rasto e a minha busca não ser descoberta).

Mas, embora nunca tempo entrado no circulo de sabedoria ancestral dos Mágicos, Ilusionistas e C.ª, sempre gostei deste tipo de entretenimento. Seguia quase religiosamente os programas semanais do David Copperfield na televisão (isto também era no tempo em que quanto muito haviam 4 canais).

Ao vivo, tirando os espetáculos familiares do meu pai para a família ou grupos de amigos, também é verdade que nunca assisti a nenhum. Mas talvez seja a altura de colmatar esta falha no meu curriculum, já que entre 26 de Dezembro e 3 de Janeiro, Mário Daniel, vai apresentar o espetáculo Fora do Baralho, no Auditório dos Oceanos.

“Fora do Baralho” conta a história de um mágico que trabalha arduamente no seu ateliê para a produção do seu próximo espectáculo. Nesse mundo existem outras personagens: a empregada que detesta ver tudo desarrumado e o artesão das ilusões de Mário Daniel que em conjunto vão criar momentos de magia e diversão.

Pensando melhor, acho que já sei o que hei-de oferecer ao meu pai de prenda de Natal. Até ao Dia de Reis é altura de receber presentes!

... e adorei, pois claro. Como já tinha dito antes, gosto bastante do género de comédia de improviso. Conseguir fazer uma história que faça (algum) sentido a partir de sugestões do público dadas no momento, acho que é um excelente trabalho de criatividade dos actores.

Da minha experiência enquanto espectadora, é que nos espetáculos deste género existe quase sempre o engraçadinho de serviço: um espectador que acha que tem mais piada que os actores que estão em palco. No grupo de amigos deve ser o bobo da corte e alguém lhe disse “oiça, Carlos você é tão divertido! Aahahah! (riso colocado) Devia ver aquela peça que está no Auditório dos Oceanos, os Improváveis, eles pedem sempre a ajuda do público. Você é tão engraçado tem que participar!” E então o Carlos (nome mais ou menos fictício) lá vai ver o espetáculo, a pensar que vai ganhar um Tony (isto porque os Oscares são para o cinema) com a sua participação na peça. E logo aos primeiros minutos dá nas vistas... Até que os actores fazem uma brincadeira com o público, e o “comediante da assistência” tem de ficar 5 minutos de pé em frente à audiência a fazer macacadas, e passa-lhe logo a veia artística. É que isto de fazer rir e ter humor não é dizer umas piadolas de vez em quando... É algo que dá trabalho e requer método...

Introdução à parte, o espectáculo A Fábrica de Os Improváveis está dividido em vários “jogos” (pelo menos no dia em que fui ver). Sempre com a participação público, incicialmente foi pedido a um espectador que fizesse um resumo de um filme, que depois os três actores em palco tiveram que dar vida, numa versão, direi... algo alternativa. Ao fim de várias gargalhadas, a história lá chegou ao fim com a participação em palco de outros espectadores (hum, mas desta vez o candidato ao Tony, não se voluntariou... Aliás, não se voluntariou mais o resto do espectáculo).

Em outras histórias, os actores tiveram que juntar estilos como musical, drama, comédia, western, séries de TV, e muito mais numa história cujo tema foi dado, claro está pelo público. Há ainda o jogo em que os 3 actores tem personagens distintas e histórias diferentes que actuam em monólogo, mas que podem interagir entre eles criando uma história diferente, mas a qualquer momento podem ter que voltar ao monólogo inicial. Confuso? Um pouco. Hilariante? Sem dúvida.

Bom, mas não vale a pena fazer uma descrição exaustiva da representação que fui ver, já que cada performance é diferente. Têm dúvidas? Então, vão amanhã até ao Auditório dos Oceanos e tirem teimas.

(Notas: fotos retiradas do site de Os Improváveis)

O Festival Internacional de Banda Desenhada, AmadoraBD, arranca esta sexta-feira, 23 de outubro e prolonga-se até 8 novembro. “A Criança na BD” é o tema do festival deste ano. O tema assinala a efeméride que comemora o centenário das personagens Quim e Manecas, da autoria do português Stuart Carvalhais, considerado o autor das melhores bandas desenhadas de crítica e sátira social no início do séc. XX.

A exposição central do AmadoraBD 2015, no Fórum Luís de Camões, na Amadora é dedicada às aventuras dos irmãos Quim e Manecas, publicadas pela primeira vez em 1915, no "Século Cómico”. Destacam-se, ainda, as exposições dedicadas aos álbuns premiados em diferentes categorias nos Prémios Nacionais de Banda Desenhada 2014.

O AmadoraBD integra o calendário internacional de eventos, como o “Festival Internationale de la Bande Dessinée de Angoulême” (França), o “Lucca Comics” (Itália), o “Festival Internacional del Cómic de Barcelona” (Espanha), “New York Comic Fest” (EUA) e o “San Diego Comic Convention” (EUA).

A semana está a começar mas o sábado e domingo são os meus dias preferidos! (Não é 100% verdade, mas quase)

Como o regresso ao trabalho (apesar de já ter acontecido há umas semanas) ainda custa, e não vamos ter feriados para gozar até ao Natal (o 5 de Outubro já era e o 1 de Novembro também já não faz parte dos comemoráveis) que tal investir em meditação para ficar zen?

Um workshop de meditação, uma oficina de sons e um concerto gratuito de música de câmara são as sugestões do Museu do Oriente para o fim-de-semana de 17 e 18 de Outubro, em família, em modo de descontracção.

No sábado, às 15.00, a partir dos ensinamentos do Movimento Respiração Atenção Plena e combinando princípios do Tai Chi, Chi Kung e Ioga, pais e filhos (crianças entre 6 e os 12 anos) vão iniciar-se na meditação para descobrirem a importância da coordenação do movimento com a respiração e a atenção. O objectivo é aprender a criar sinergias favoráveis que promovam a concentração nas crianças, beneficiando a aquisição de conhecimentos.

Já no domingo, pelas 16.00, há mais música para conhecer, desta feita num concerto pelos Solistas da Metropolitana. O programa, dedicado às cordas, é composto por quartetos de Mozart e um quinteto de Dvořák. A entrada é gratuita.

Os anos de estudo de ballet e dança contemporânea deixaram-me o “bichinho” da dança. Por isso, fico sempre em pulgas cada vez que há novidades no mundo da dança.

Os ENRA são uma dessas novidades. A companhia, criada em 2012 por Nobuyuki Hanabusa, alia diferentes disciplinas performativas a cenários e adereços virtuais que se transformam ao ritmo da música e da narrativa. Vejam este exemplo:

Fabulosom não acham?

É esta combinação da imagem com a performance de artistas multifacetados, desde bailarinos a acrobatas, passando pelas artes marciais, que tornam esta companhia formada há três anos na mais recente novidade do entretenimento. 

Ficaram curiosos? Os ENRA vão estar no CCB dias 20 e 21 de Novembro.

Na minha cabeça, Coreia é sinónimo de telemóveis, gadgets e mais um mundo de marcas e produtos tecnológicos. Samsung, LG, KIA são provavelmente as únicas coisas que “conheço” desse país. E possivelmente não sou a única...

Talvez para combater algum desconhecimento sobre o país, a Embaixada da Coreia em Portugal, em conjunto com o Museu do Oriente, organiza a Semana da Cultura Coreana. A Semana da Cultura Coreana decorre entre 12 a 16 de Outubro e dá a conhecer e a experimentar diversas expressões da cultura daquele país, como a língua, a escrita, o cinema, técnicas tradicionais, gastronomia.

Será possível experimentar o traje típico deste país, o Hanbok, utilizado apenas em dias de festas tradicionais ou em ocasiões especiais, como casamentos. Além disso também se poderá participar em workshop de Hanji Gongye (criação de uma peça decorativa com a colagem de papel tradicional, o hanji), ou workshops de caligrafia coreana Hangeul.

Também podemos experimentar Taekwondo (reconheço a minha ignorância em matérias de artes marciais... pensava que também era de origem japonesa). No dia 14, crianças a partir dos 5 anos e adultos podem conhecer este sistema coreano de combate sem armas, para defesa pessoal, que promove também um modo de vida saudável e o equilíbrio do praticante. Para quem quiser conhecer a 7 Arte coreana pode assistir a filmes como “O Leitor de Rostos” (Jae-Rim, 2013), “Maravilhosa Rádio” (Kwon Chil-in, 2012), “Arquitectura 101” ( Yong-Joo Lee, 2012), “Sempre (Só tu)” (Song Il-gon, 2011) e “Secreto e Grandioso” (Jang Cheol-soo, 2013).

Ah... E o melhor fica para o fim: nos dias 15 e 16 tem lugar, no Time Out Mercado da Ribeira, em Lisboa, haverá uma degustação de comida coreana.

Como algumas actividades requerem inscrição prévia, visitem o site do Museu do Oriente para recolherem mais informações.