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Universe Blast

Universe Blast

Domingo de perguiça...

O dia até está bonito... não fosse o vendaval que parece ir transformar-se em tornado daqui a pouco. Por isso, a perguiça instalou-se e apeteceu-se ficar por casa, arrumar umas coisas e por a "série-dependência" em dia.

Ligo a Netflix e ponho-me a procurar o que ver - Não sei como é que ha gente que diz que aquilo tem pouca coisa... Acho que mesmo que não tivesse nada para fazer e estivesse de manhã à noite não conseguia ver tudo o que há por lá...

Bom estava eu na procura quando de repente, no meio da pesquisa e aparece esse "clássico" da década de 80: Indiana Jones e o Templo Perdido!!! Aliás, não está apenas esse filme como todos os Indy :)

Resultado: tarde de binging com Indiana Jones

 

 

Atividades criminosas: fraquito mas engraçadito

Zach, Noah, Warren e Bryce são amigos de longa data, ou melhor conhecidos dos tempos de liceu ou da faculdade e reencontram-se no funeral de um outro amigo. Depois das conversas de circunstância, a recordar o bom amigo que tinha partido (os mortos são sempre uns santos), conversa puxa conversa e um deles revela informação privilegiada sobre uma suposta farmacêutica que vai “estourar” na bolsa. Caso invistam enquanto ela é desconhecida podem todos ficar milionários! É assim que começa o filme Atividades Criminosas que está agora nas nossas salas de cinema, com John Travolta a chamar as atenções no cartaz.

 

 

Travolta não é nenhum dos 4 amigos mas sim Eddie o agiota/mafioso a quem pedem dinheiro emprestado para o tal negócio infalível… A tal farmacêutica estoura sim, mas por causa de investigações do FBI relacionadas com corrupção e o negócio milionário cai por terra.

 

Ter negócios com a Máfia é chato... Os termos do contrato de empréstimo podem variar assim como as formas de pagamento. Visto que as hipóteses de Eddie  recuperar o dinheiro são praticamente nulas, este pede aos 4 “homens de negócios” para tratarem de um assunto pessoal: raptarem o primo de um líder de outro grupo mafioso e mantê-lo sob custódia durante 24 horas, enquanto Eddie poderá recuperar a sua sobrinha alegadamente raptada por esse grupo rival. Sem grande margem de manobra os 4 amigos, cumprem o pedido.

 

Zach é o líder do grupo, investidor na bolsa mas rufia, instável e com uma certa tendência para enfiar coca nariz acima como forma de lidar com a crise no noivado e o stress do rapto. Warren é o amigo mais próximo de Zach, alcoólico em recuperação que tenta manter-se estoicamente sóbrio durante aquelas 24 horas. Bryce (parece estar ali para cumprir a quota de afro-americanos bonzinhos no filme), é o que passa a informação sobre a farmacêutica que lhe contou o “amigo do cunhado do tio do vizinho do primo” e aparentemente o mais equilibrado do grupo. E finalmente Noah, o colega ostracizado e gozado na escola, que parece ter medo da própria sombras mas é quem arranja o investidor para lhes emprestar o dinheiro.

 

Claro que no meio também estão os polícias (muito) idiotas, alguns criminosos igualmente burros, há umas piadolas (com mais ou menos graça) e um twist q.b. interessante no final – mas que se percebe, a meio do filme, devido ao pedido de desculpas de um dos personagens pelos erros cometidos no passado.

 

Atividades Criminosas é um filme simpático para ver num fim-de-semana de chuva, e tendo em conta que o Verão não arranca parece que há muitos ainda para o ir ver.

 

Mas tenham cuidado quando puserem os olhos no Travolta! Se eu já tinha achado que o senhor estava esquisito na série American Crime Story: People Vs O.J., mas dei o desconto porque pensei que era caracterização para o personagem, neste filme não consigo encontrar explicação... Das duas uma ou ele fez este filme no intervalos da gravação da série e tirava só parte da maquilhagem, ou então andou a fazer implantes capilares e uns ajustes com demasiado botox que o deixaram com ar de boneco de cera que não conseguiu ser exposto no Madame Tussauds...

 

Fim-de-semana gratuito com música e cinema

O Museu do Oriente ente recebe a estreia, em Portugal, do filme-documentário chinês “As crónicas de Wu Li no Colégio de São Paulo em Portugal”, de James Jacinto, no domingo, 22 de maio, às 17h00, com entrada gratuita. Na véspera, os alunos da Escola Profissional da Metropolitana protagonizam um ensemble de saxofones, num espetáculo também de entrada gratuita, às 16h00.
 
Macau, Pequim, Hong Kong e Portugal servem de cenário ao filme-documentário “As crónicas de Wu Li no Colégio de São Paulo em Portugal” sobre o poeta e pintor do século XVII, Wu Li. Viajando da sua terra natal em Jiangsu, na China, até Macau, onde reside uma temporada no Colégio de São Paulo, a primeira universidade de estilo ocidental na China, a história deste homem, que depois se torna padre jesuíta, é o mote para se conhecer a história do Colégio e Igreja de São Paulo de Macau, então uma cidade habitada por chineses, portugueses, outros europeus e asiáticos.
 

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O filme inclui cenas de reconstituição da época de Macau e Pequim e depoimentos de especialistas sobre este período extraordinário de intercâmbio de conhecimento científico e cultural entre a China e a Europa.
 

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No sábado, 21 Maio, o programa do ensemble de saxofones da Escola Profissional da Metropolitana inclui temas de Dvorák, Bartók e temas tradicionais da Bulgária e Peru,
 


“As crónicas de Wu Li no Colégio de São Paulo em Portugal”
Filme-documentário de James Jacinto
22 Maio | 17.00 | Gratuito | Duração: 79’
Narrado em cantonense, com legenda dupla em português e inglês



Espectáculo Ensemble de Saxofones
Alunos da Escola Profissional Metropolitana
21 de Maio | 16.00 | M/6
Gratuito [mediante levantamento de bilhete no próprio dia]

Os Mestres da Ilusão estão de volta

Os quatro cavaleiros (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco, Lizzy Caplan) estão de volta para nova aventura alucinante, elevando os limites da ilusão em palco a novos patamares e levando-os à volta do mundo.

 

Um ano após enganarem o FBI e ganharem a admiração do público com os seus espetáculos de magia ao estilo Robin dos Bosques, os ilusionistas regressam com um novo espetáculo que tem como verdadeiro objectivo expor as práticas antiéticas de um magnata da tecnologia. O homem que querem alcançar com o seu número do desaparecimento é, nada mais nada menos, que WALTER MABRY (Daniel Radcliffe), um prodígio da tecnologia que obriga os Cavaleiros a desenvolverem o seu golpe mais incrível de sempre.

 

A única esperança que lhes resta é realizar um último ato sem precedentes, de forma a limparem os seus nomes e revelarem o cérebro por trás de tudo.

 

O filme estreia a 16 de Junho é realizado por Jon M. Chu e conta ainda com a participação de Mark Ruffalo, Morgan Freeman e Michael Caine.

Novos começos ou recomeços

Begin Again” parece-me que passou pelas salas portuguesas um bocado despercebido. Eventualmente, a participação de Adam Levine como um dos actores da trama terá chamado algumas pessoas (público feminino) ao cinema, embora a participação dele seja residual. As estrelas são Mark Ruffalo e Keira Knightley.

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Há uns dias, numa daquelas tardes de fim-de-semana em que não apetece fazer nada, decidi ver o filme. Não estava com grandes expectativas sobre o enredo e apenas conhecia uma das canções do filme, Lost Stars, que chegou a ser nomeada para os Óscares.

 

 

Bom, para mim o filme tem uma das melhores bandas sonoras de canções pop dos últimos tempos. Letras bem conseguidas, simples, easy listening, amores desfeitos, mas reconstruções e recomeço. Além da mais conhecida “Lost Stars”, adoro “Tell Me If You Wanna Go Home”. Embora Keira Knightley não tenha o vozeirão da Queen B, o tom adapta-se perfeitamente à canção.

 

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Begin Again é uma história de pessoas, mais ou menos comuns que estão ligadas o mundo da música e que a sua vida é afectada de forma mais ou menos grave por causa disso. O jovem casal romântico formado por Keira Knightley e Adam Levine é separado pela tourné e por alguém que se mete no meio dos dois. Sozinha em Nova Iorque, a personagem de Keira Knightley vai ao encontro de um velho amigo para a ajudar naquele momento de separação, enquanto não regressa a Inglaterra. O amigo canta em bares e é aí que Knightley conhece o personagem de Ruffalo, um editor discográfico alcoólico e caído em desgraça que tem uma epifania ao ouvir uma melodia escrita e interpretada pela jovem autora.

 

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Neste contexto, surge uma proposta algo louca mas por isso mesmo irrecusável, gravar um disco com os sons da cidade em conjunto com uma “banda” formada para as gravações. Cada um, uma espécie de “outcast” à sua maneira. O pianista deprimido que toca nas aulas de ballet, os alunos prodígio do conservatório, a filha adolescente que tem uma relação complicada com o pai ausente... 

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Durante as gravações pela cidade, as personagens saram as suas feridas, crescem, tornam-se mais fortes sem perderem a sensibilidade. Recomeçam a viver, novamente, diferente do que foram, mas sem esquecerem o que os levou até ali.

 

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Parece que “Begin Again” esteve para se chamar originalmente “Can Save Song Your Life?” Não sei se uma canção poderá salvar uma vida, mas pode certamente marcá-la como um novo recomeço.

 

A Dory está de volta!

No filme “À Procura de Nemo” tenho a dizer que a tresloucada da Dory foi uma das minhas personagens favoritas. Aquele peixe-fêmea azul vai meter-se em sarilhos (ou não) no próximo Verão.

 

Dory, com os amigos Nemo e Marlin vão em buscas de respostas sobre o seu passado. Do que é que se consegue lembrar? Quem são os seus pais? E onde é que aprendeu a falar baleiês?

 

“À PROCURA DE DORY” estreia nos cinemas portugueses a 23 de junho de 2016 mas fica aqui o trailer para abrir o apetite! ;)

 

Viagem aos musicais dos anos 40

Outro dia, no meio de uns quantos zappings em TV, deparo-me um musical com Kenneth Branagh... O senhor costuma fazer adaptações de Shakespeare: Henry V, Much Ado About Nothing, Hamlet, e de repente deparo-me com Kenneth Branagh num cenário retirado de um musical dos anos 30/40, e a cantar “Cheek To Cheek” fiquei, no mínimo, intrigada!

 

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De facto, este musical é uma adaptação de Love's Labour's Lost, uma das comédias que William Shakespeare. No filme de Branagh - ao estilo de filme musical romântico de Hollywood - a trama passa-se na Europa de 1939, mas os diálogos mantêm-se originais.

 

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Entre representação, sapateado (juro que pensei que a qualquer altura o Fred Astaire e a Ginger Rogers fossem entrar pelo cenário para um daqueles pas de deux imortais) e salpicado por canções de Cole Porter, Gershwin (o George e o Ira) ou Irving Berlin deixam-me bem disposta e com vontade de recordar os clássicos de outras décadas.

 

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Desconhecia por completo a existência do filme, e após alguma pesquisa percebi que foi um fracasso de bilheteira lá fora. Por isso o mais provavel é nem sequer ter chegado às nossas salas de cinema. Sim, já não vivemos no anos 40 e os musicais já não arrastam multidões ao cinema.

 

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No entanto, apesar de não ter visto o filme na totalidade foquei curiosa e certamente vou pesquisar no videoclube do meu operador de TV se tem este Love's Labour's Lost. (Sim, que eu cá não sou de fazer piratarias!)

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Johnny Depp mostra (novamente) que é um grande actor!

Que Johnny Depp é um actor talentoso acho que já ninguém dúvida disso. Mesmo em papéis menos sérios, como o Capitão Jack Sparrow, mostra que qualquer personagem que lhe passe pelas mãos, fica excelente. Pronto, pronto, sou fã do senhor desde o tempo em que era pouco mais do que adolescente na série de TV "21st Jump Street", que em Portugal passou um pouco despercebida, algures metida pelo meio da programação da RTP2.

 

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Em Black Mass, a nova biopic de Scott Cooper que chegou a semana passada às nossas salas, Johnny Depp fica quase irreconhecível para dar vida ao gangster irlandês Whitey Bulger. Careca, com enormes e intensos olhos azuis e um dente estragado, este personagem é algo assustador.

 

 

O filme Black Mass dá-nos uma visão algo assustadora do ambiente vivido em Boston na década de 70 e 80. Com o objectivo de acabar com a máfia italiana que controla Boston, um agente do FBI John Connolly (Joel Edgerton), estabelece uma aliança o antigo amigo de infância Whitey Bulger (Johnny Depp), este lhe dar informações sobre o “gang” rival. Com os italianos fora do caminho, Bulger ganha muito mais terreno e poder em Boston, uma posição indiretamente influenciada pela presença do Presidente do Senado de Massachusetts, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), o irmão mais novo. 

 

 

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A relação entre FBI e gang dura pelo menos uma década. Contudo, o filme mostra que a ligação é mais vantajosa para o lado de Bulger, com o FBI tornar-se informador do "fora-da-lei" irlandês e fazendo dele o mais poderoso gangster de Boston, com a sua organização a controlar os negócios escuros da cidade. Aliás, enquanto via o filme irritou-me mais John Connolly que se deixa levar nas "cantigas" de Bulger, do que o próprio gangster que num momento ajuda a vizinha velhinha a levar as compras do supermercado a casa e logo a seguir mata um dos seus subordinados do gang por não ter concordado com ele.

 

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Bom, claro está, a história não terminou bem para os dois protagonistas, embora Bulger tenha conseguido andar fugido durante quase duas décadas, desde que a sua organização foi desmantelada pelo FBI (não corrupto) em meados da década de 80. Um filme a não perder!

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