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Universe Blast

Universe Blast

Tutus e sapatilhas em versão masculina

Les Ballets Trockadero de Monte Carlo é uma companhia de ballet só homens. Sim, tipo Clube do Bolinha: menina não entra. Por isso, que tal marcar na agenda esta sugestão: entre 2 e 6 de Novembro no CCB em Lisboa, os Les Trocks estão por cá.

 

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À seriedade e rigor da performance aliam abundantes doses de humor ou não fossem os bailarinos, todos, homens. Sim! Não há mulheres na companhia, “eles” fazem todos os papéis e esta é a marca da diferença e da diversão.

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Les Trocks, nome carinhoso pelo qual é conhecida, é a companhia de ballet mais original e divertida de sempre. Nasceu há 42 anos, off-broadway, e rapidamente conquistou a ribalta com a apurada técnica e graciosidade de movimentos dos seus bailarinos. No seu repertório estão os clássicos mas também originais, e dançar “em pontas” não assusta!

Hailey Tuck de regresso a Portugal

Após a apresentação ao público português no espectáculo com Sarah McKenzie no CCB, Hailey Tuck regressa agora para um espectáculo em nome próprio em Lisboa e Porto. Dia 3 de Junho no CCB e no dia seguinte na Casa da Música.

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Nascida em Austin, Texas, e educada com uma dieta de jazz dos anos 30, vestidos vintage e filmes a preto e branco, o amor de Hailey por tudo o que é old school fê-la mudar-se para França com apenas 18 anos à procura da la vie en rose.

 

Estabeleceu-se firmemente como uma das favoritas da cena parisiense com uma autenticidade que origina numa infância gasta sonhando ao som de Ella Fitzgerald e Billie Holiday, seguindo as façanhas de Judy Garland e as estrelas de cinema. Com o seu álbum de estreia, Hailey convida o ouvinte a entrar num mundo muito próprio, construindo uma belle époque do século XXI.

 

 

No Borders: exposição de arte japonesa contemporânea

Obras criadas no Japão, Estados Unidos da América, Singapura e Portugal apresentam o percurso transversal da artista japonesa Izumi Ueda Yuu em No Borders, a sua primeira exposição em Portugal, patente até 27 de Março, no Museu do Oriente.

 

A exposição integra cerca de 50 obras, incluindo três instalações, gravuras de grande formato, esculturas em várias dimensões e técnicas - como a emblemática “Steps”, formada por centenas de círculos e “No Time to Kill” -, um conjunto de 30 objectos e peças de estudo.

 

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Recorrendo a meios como a pintura, a gravura e a escultura, a artista cristaliza nas suas criações a relação particular que estabelece com cada um dos locais que visita, sendo frequente a utilização de materiais encontrados in situ. Instalações de grandes dimensões como “Shoes, shoes” ou “Mount Fuji”, referenciam a vivência social japonesa e a dicotomia, por vezes tensa, da tradição vs progresso.

 

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No Borders é a súmula das experiências de Izumi Ueda Yuu através de vários âmbitos geográficos e humanos (artista, mulher, mãe), apresentadas em instalação, gravura e pintura, de onde se destaca uma versão inédita de Mount Fuji, desenvolvida propositadamente para esta exposição no Museu do Oriente.

 

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Exposição No Borders

Instalações de Izumi Ueda Yuu

De 21 de Janeiro a 27 de Março

Actividades gratuitas no próximo fim-de-semana

O Museu do Oriente por vezes dá-nos destes presentes e no próximo fim-de-semana há um conjunto de actividades gratuitas para desfrutar.

 

No sábado, dia 30 às 16.00, o Duo Contrasti dos Solistas da Metropolitana apresenta O Barroco e a Música Programática, num programa para violino e contrabaixo que apresenta Battalia a 10 (1673), de H. I. F. v. Biber, Suite Pulcinella (1911), de I. Stravinsky, e os concertos Outono e Inverno d’As Quatro Estações (c. 1720), de A. Vivaldi.

 

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No dia 31, às 15.30, o monge japonês Kakuho Aoe apresenta Otera Gohan – A Cozinha dos Templos Budistas, uma conferência dedicada à washoku – a cultura gastronómica do Japão, classificada como Património Cultural Intangível pela UNESCO em 2013.

 

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Porque a gastronomia japonesa não é só sushi, a washoku é baseada num conjunto de hábitos, técnicas, saberes e práticas relacionadas com a produção, processo, preparação e consumo dos alimentos, está associada ao espírito essencial de respeito pela natureza e também ao uso sustentável dos recursos naturais. A culinária privilegia a sazonalidade dos ingredientes e a beleza da colocação dos alimentos e utensílios de mesa, inspirados na riqueza da natureza e das estações. Mantendo-se fiel à tradição, a washoku foi sendo recriada no sentido de acompanhar as mudanças nas relações entre pessoas, natureza e sociedade.

 

Estes dois eventos são gratuitos mediante levantamento e a capacidade da sala.

Liam Gillick: Campanha

"Campanha” é organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves organizada em quarto momentos. Esta primeira exposição no nosso país de Liam Gillick, que decorrerá ao longo de um ano, reflecte o compromisso permanente do artista com questões de processo, participação, coletividade e tomada de decisões, patente na sua abordagem diversificada à linguagem e à linguagem do espaço.

 

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Em "Campanha”, Gillick apresentará uma sobreposição progressiva de situações espaciais e performativas, incluindo peças escultóricas, som e obras baseadas em texto que já existiam como protótipos ou esboços, mas que nunca tinham sido produzidas à escala arquitetónica para que foram concebidas. Nestas obras, Gillick abordará poeticamente temas como o tempo, a história e a duração, bem como os códigos visuais e espaciais do social.

Limiares de Wolfgang Tillmans

É a primeira exposição de Wolfgang Tillmans e foca aquilo que descreve como as suas "Paisagens Verticais”, fotografias dos fenómenos naturais da luz quando o dia encontra a noite, o céu encontra a terra, a nuvem encontra o céu.

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A exposição chama-se “No limiar da Visibilidade” e tem obras datadas de 1995 ao presente e impressas em escalas que vão das dimensões fotográficas estandardizadas à expansão panorâmica de quatro metros, as fotografias traduzem o potencial expressivo do apurado formalismo visual de Tillmans e o compromisso do artista com a fotografia tão inerentemente físico quanto imaterial.

 

Desde que estabeleceu a sua reputação entre a juventude e a cultura dos clubes da Londres dos anos 1990, Tillmans tornou-se um dos artistas mais influentes do nosso tempo. A exposição estará patente até ao dia 25 de abril e inaugura esta sexta-feira em Serralves.

As Bodas de Figaro amanhã no CCB

Casamentos adiados, atrações enganosas, encontros e desencontros amorosos. As Bodas de Fígaro de Mozart é uma ópera cheia de peripécias e mal-entendidos e com um toque de humor. É possível ver este domingo, 24 de janeiro, 16h00, Pequeno Auditório do CCB.

 

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De forma muito resumida a história é a seguinte Fígaro e Susana preparam-se para casar, mas o Conde de Almaviva, para quem ambos trabalham, pretende exercer o seu «direito de senhor» – o privilégio de tomar o lugar do noivo na noite de núpcias dos seus criados! Entretanto, o sinistro Dr. Bartolo odeia Fígaro. A sua governanta, Marcelina, deseja casar-se com este último. E como se não bastasse, o pajem Cherubino, um adolescente namoradeiro, está apaixonado pela condessa, mas é assediado por Barbarina, a filha do jardineiro. As peripécias e os mal-entendidos sucedem-se até ao final (... feliz, claro está!).

Descobrir a história de Turandot no Museu do Oriente

É já amanhã, 22 de Janeiro que a  ópera Turandot, a última de Giacomo Puccini (1858-1924), dá o mote a uma visita orientada ao Museu do Oriente.

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Esta ópera composta por três actos, conta a história da princesa chinesa Turandot, filha do Imperador Altum, que odeia todos os homens e jura que jamais se entregará a um, devido a um terrível acontecimento ocorrido na família imperial e que a traumatizou para sempre. O seu pai, porém, exige que ela se case por razões dinásticas e por respeito à tradição. A princesa concorda, com a condição de propor três enigmas a todos os pretendentes, que pagarão com a vida caso não acertem nas respostas. A crueldade e a frieza da princesa não fazem mais do que atiçar a paixão do Príncipe Desconhecido que decide arriscar a própria vida para conseguir a mão da orgulhosa princesa.

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Esta é uma forma diferente de descobrir e compreender esta obra lírica. Depois de uma viagem ao Japão e à Índia através das óperas Madama Butterfly, de Giacomo Puccini, e de Lakmé, de Leo Delibes, “O Oriente de que as óperas falam” convida a conhecer mais uma história de amor do canto lírico passada na Ásia, imaginada por libretistas e compositores do Ocidente.

Oriental Blues: Jazz com toques de outros mundos

Juntar um instrumento musical tradicional do Oriente, o Gamelão de Java, com a linguagem irreverente do Jazz parece uma mistura improvável. Mas é mesmo isto que o Museu do Oriente nos propõe no próximo dia 12 de Dezembro.

 

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Um espectáculo onde o Oriente se encontra com o Ocidente num espetáculo original de Gamelão de Java. Em "Oriental Blues" além de temas tradicionais de Java e Bali, destacam-se no programa composições de Bernardo Sassetti e Gershwin e a estreia do arranjo Jalis Dream, uma peça jazz, para o colectivo Yogistragong, que será interpretada por gamelão, vibrafone, glockenspiel e marimba. O compositor e percussionista canadiano Mark Duggan, autor de Jalis Dream, protagoniza o solo de marimba.

 

Oriental Blues sugere uma linguagem musical contemporânea, derivada da fusão de estilos, poéticas e tradições, numa ponte entre culturas e pessoas em que o gamelão é peça central, graças às suas escalas exóticas e sonoridades ricas.

 

Oriental Blues - Gamelão e Jazz

12 de Dezembro, sábado, 21h30

Preço: € 8,00

 

PROGRAMA

  • Swara Suling, música tradicional de Java Central
  • Hujun Jepun, música balinesa, arranjo de Gilbert Stoeck para Yogistragong
  • Jubilee, solo para glockenspiel e electronics, Mark Duggan - interpretado por Mark Duggan
  • O Deus do Vulcão, Elizabeth Davis (solo de gamelão do fim do 1º acto da Ópera)
  • Chant of Kali, Bernardo Sassetti - arranjo de Carlos Martins e Elizabeth Davis para Gamelão de Java, saxofone, marimba e vibrafone
  • Jalis Dream, versão de Mark Duggan para gamelão, vibrafone, glockenspiel e marimba solo. Estreia deste arranjo interpretado pelo Yogistragong
  • Peça de Gershwin num arranjo para piano, saxofone, vibrafone, marimba e gamelão, com a participação de Adriano Jordão ao piano

Puspita Mishra no palco do Museu do Oriente

É uma das mais celebradas intérpretes de odissi - dança clássica indiana - da actualidade. Puspita Mishra sobe ao palco do Auditório do Museu do Oriente, quarta-feira, 26 de Novembro, às 21h30.

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A dança odissi distingue-se das outras sete formas clássicas indianas pela importância do Tribahngi - a movimentação independente da cabeça, tronco e pélvis - caracterizando-se igualmente por várias posições que envolvem o bater rítmico dos pés no solo e poses hieráticas e graciosas. A dança odissi era inicialmente apresentada na corte, mas viria a ligar-se aos rituais dos templos de Odisha, jainistas bem como budistas, sendo interpretada como uma oferenda religiosa pelas maharis, jovens dedicadas ao serviço dos deuses.

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Nesta actuação, Puspista Mishra dá vida às famosas esculturas do templo de Konark, evocando o ritmo, melodia e delicadeza dos seus movimentos. O intricado trabalho de pés, a elegância das karanas (transições) e mudras (gestos de mãos) e a expressividade do olhar que a caracterizam fazem de Pupista Mishra um expoente desta forma clássica de dança indiana.

 

Dança clássica odissi com Puspita Mishra

26 de Novembro

Horário: 21.30

Preço: € 8,00 (descontos em vigor)

Duração: 75’, sem intervalo