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Universe Blast

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O que ver em Roma

O verão está mesmo aí (ainda que um bocadinho chocho) mas está na altura de preparar umas viagens de férias.

Visitei Roma em Novembro passado e, excepto o Panteão, acho que fiz check in em todas estas paragens sugeridas pelo site Destinos e Viagens: http://www.destinoseviagens.com/o-que-ver-fazer-roma-10-locais-visitar/

 

O meu post com as recordações do meu fim de semana de aniversário em Roma segue em breves momentos!

 

 

Já ia de férias outra vez... "Recuerdos" de Saïdia

Sim, sim devem estar a pensar: “ainda agora regressaste de férias, já estás a pensar na ronha novamente?” Sim, ia já no primeiro avião para qualquer lugar do mundo e seria muito mais produtiva quando regressasse. Aliás sou apologista que todos os meses tivessem pelo menos um fim-de-semana de 3 ou 4 dias para uma escapadinha da rotina. E com os dias assim mais farruscos, lembrei-me da minha semana de férias em Saïdia, Marrocos, este Verão, com calorzinho.

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Com uma praia de 14 quilómetros de areia fina e uma bela baía, Saïdia é conhecida em Marrocos como a “Pérola Azul do Mediterrâneo” e é um destino que começa a atrair os apreciadores de praia.

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Saïdia é uma estância balnear na costa mediterrânea de Marrocos, quase coladinha à fronteira com a Argélia. A localidade começou a ser desenvolvida para estância balnear há poucos anos, por isso não pensem que vão encontrar muita coisa sobre a história de Marrocos. Para isso há outras cidades e circuitos. Em Saïdia temos o binómio “Praia e Descanso”, que era mesmo o que que queria em Agosto. (E já me apetecia novamente)

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Fiquei alojada no Be Live Collection Saïdia, um resort com todas as comodidades para passar umas férias tranquilas. E esqueçam os clichés de que os árabes não vão à praia. Saïdia é também uma estância balnear para os marroquinos e eram vários os que estavam alojados no hotel. É certo que haviam muitas marroquinas de fato de banho completo (e quando digo completo é mesmo uma espécie de fato de treino tapadas da cabeça aos pés), mas também havia muitas perfeitamente tranquilas com o seu biquíni. É um facto que Marrocos não é um país árabe totalmente laico, mas certamente é dos mais “ocidentalizados”. Vêem-se algumas mulheres de véu, mas muito poucas (muito poucas mesmo) de burka. Aliás posso dizer-vos que foram mais as que vi com uma indumentária europeia do que as que envergavam a burka. Mas, claro está, eu não estive a passear por Marrocos “profundo” e sim numa estância balnear.

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Voltando ao resort, as suas duas piscinas foram o meu “spot” principal durante aquela semana. Ah e a praia, claro! Uma das piscinas mais animada e movimentada (onde os animadores promovem as actividades de lazer para os hóspedes) e com a piscina para crianças e a outra noutro lado da estância mais tranquila com menos música e barulho... Ideal para dormir a sesta antes e depois do almoço, ler um livro sem barulho... Efim, descanso.

Além disto, também podíamos ir até à praia, em frente ao hotel, nas áreas reservadas ao resort. A água quente do Mediterrâneo fez-me desesperar quando cheguei a Portugal e senti o fresquinho do oceano.

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Claro que não podia ficar fechada no resort todos os dias. E vai daí demos um saltinho até à marina. de A marina de Saïdia está um pouco abandonada. Nota-se que foi feito um investimento de modernização, mas a verdade é que não se mudam usos e costumes por decreto e ainda levará alguns anos até que comece a ter movimento que a sustente. No entanto, é possível aprender a fazer vela, mergulho e esqui aquático, pois aqui encontram-se uma série de escolas da especialidade. Porém, é sempre melhor confirmar com o hotel quais as escolas que recomendam.

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E agora são 5 horas de autocarro, sff...

Ora loucura das loucuras, num dos dias, eu e os meus amigos achamos que seria uma ótima ideia conhecer mais a cultura marroquina e nada diz mais isso do que a cidade de Fez...

E ponto, um dos dias lá fomos nós, de autocarro até Fez... Acordar às 5h da manhã para uma viagem de cerca 400Km... mais ou menos 5 horas de autocarro. Mas tenho que salientar que a autoestrada era boa e o autocarro também. Nada de caminho de cabras e camioneta de caixa aberta.

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Uma cidade fundada no século VIII d.c., já foi a capital de Marrocos. São séculos de história que parecem imutáveis nas ruas da medina. No interior da cidade antiga de Fes está localizada a Universidade al Quaraouiyine (actualmente uma mesquita) e que é a mais antiga universidade do mundo criada em 859d.c., por Fatima al-Fihri.

Sim, a primeira universidade do mundo, foi fundada no mundo islâmico por uma mulher (o que acho que faz pensar no que raio anda aquela gente daquelas bandas a pregar nestes dias). Na nossa bela Europa, por essa mesma altura, a quase totalidade das mulher era analfabeta e as “escolas” eram os seminários da Igreja Católica, onde o ensino era apenas teológico. É óbvio que a universidade tinha uma mesquita. Mas estamos a falar de 859d.c., onde a separação entre religião e ensino não era grande. Contudo, a universidade foi aberta por uma mulher alfabetizada e além de teologia também se ensinava, medicina, astronomia, matemática...

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A medina velha de Fez tem milhões de ruas, é um autentico labirinto, e para quem gosta do género é de facto, um prazer perder-se naquelas ruas e vielas (com guia, claro).

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Fez alcançou o seu apogeu nos séculos XIII e XIV, sob a dinastia dos Marinid, quando era a capital do reino de Marrocos, substituida depois por Marrakech (também muito bonita com o seu tom ocre). Os monumentos principais, as escolas, os funduks, os palácios, as mesquitas, as fontes, são quase todos dessa época. A capital política de Marrocos é Rabat desde 1912, mas Fez continua a capital centro cultural e espiritual do país. A cidade é Património Mundial da Humanidade desde 1981.

No interior da medina há autenticas joias de arquitectura. Infelizmente não pudemos visitar as mesquitas por dentro pois é algo que está limitado aos fiéis islâmicos (ao contrário do que acontece na Turquia, mas isso fica para outro post).

 

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Podemos visitar uma medrasa ou madrasa, a Medersa al Bounania. De acordo com o guia existe uma diferença no tipo de escola: umas são de ensino religioso, as outras são para o ensino “normal”, mas como não tirei notas na aula já me esqueci de qual é qual. A madrasa que visitamos já está “desactivada”, tinha a zona de oração e as celas dos alunos eram em tudo semelhantes às celas dos monges e freiras dos nossos mosteiros e conventos: minúsculas, despidas e “frias”.

Arquitectonicamente o trabalho de escultura em pedra e madeira nas zonas “publicas” é simplesmente maravilhoso. O Mausoléu de Moulay Idris também é um edifício lindíssimo, como na maioria das áreas religiosas da cidade, não-muçulmanos são proibidos de entrar ao santuário, mas é possível aproximar até a porta e tirar fotos e ter uma visão do imponente edifício.

 

O Palácio Real de Fez antes de chegarmos à cidade medieval é um dos maiores e mais antigos do Marrocos. Vale a pena ver os s portões do Palácio Real de Fez, não só para ver o seu brilho e beleza do trabalho de escultura em baixo relevo.

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Obviamente não podia ter ido a Fez sem passar pela zona de curtição de peles. E só vos posso dizer: se alguma vez visitarem, preparem o olfacto e aceitem calorosamente o raminho de hortelã que vos oferecem à entrada - vão precisar! Os lagos de tingimento são um deleite para os olhos, mas o odor é nauseabundo!

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E se gostarem do artesanato marroquino, vão “perder-se” nas lojas locais. Além dos curtumes, também visitei uma loja de têxteis e tapetes tradicionais, um dos ourives que fez a recuperação das portas do Palácio Real, e uma ervanária com todas as mezinhas e chás tradicionais para tratar todas as maleitas.

 

Mais doloroso foi o regresso... Mais 5 horas de viagem até Saidia, mas valeu a pena. Embora já tivesse visitado Marraquexe há vários anos, Fez tem o seu próprio encanto!

 

É claro que adorava visitar Casablanca, Meknes, Ouarzazate, subir os Atlas, ver as praias do Atlântico, mas tendo já lá ido duas vezes, acho que a minha próxima viagem ao norte de África deverá ser a outro país...

Vou só passar ali na Halcon Viagens para marcar!

Let´s sail!

Quem viveu a infância e a adolescência durante a década de 80, recorda-se de séries de TV que marcavam as tardes de fim-de-semana: "Fame", "Macgyver", "Knight Rider"... e "The Love Boat"!

 

Quem não se recorda do Capitão Stubing, a directora do cruzeiro Julie McCoy (e os seus vestidos de noite espectaculares, para os padrões da época), o barman Isaac Washington com as suas piadas tolas, o "engatatão de serviço", o médico Adam Bricker (Os padrões de beleza masculina dos anos 70/80 eram tãããão diferentes). Sem esquecer o comissário de bordo Burl "Gopher" Smith que via sempre os seus planos amorosos frustrados...

 

"O Barco do Amor" passava na RTP1 e brindava os domingos à tarde com um humor levezinho e boa disposição. Uma hora de histórias de encontros românticos a bordo de um cruzeiro de luxo que visitava um destino exótico a cada episódio. Lembro-me que em um dos episódios, o cruzeiro supostamente aportou em Lisboa e foi a histeria completa!

 

Desde então, sempre tive o (secreto) desejo de fazer um cruzeiro. Em miúda achava aquilo o topo do glamour e sofisticação, mesmo que pensasse que faria isso só quando fosse muito velhinha... Por isso fiquei histérica de felicidade quando há uns meses surgiu a oportunidade de fazer um cruzeiro pelo Mediterrâneo. (Aaaahhhh! Obrigada, Obrigada, Obrigada MSC Cruzeiros e Halcon Viagens!) 

 

“Ahhhhh Quero, quero, quero!” Foi logo o que pensei... Bom acho que gritei mesmo. Durante a próxima semana, o MSC Magnifica vai levar-me por alguns portos da Europa e Turquia.

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L'Edera e Quattro Venti são os dois restaurantes principais do MSC Magnifica. Já estou a salivar à conta das descrições da gastronomia transalpina, as pastas aos risottos, os queijos (já me estou a imaginar a sair do barco a rebolar pelas escadas). Mas há ainda o Buffet Sahara com pratos de confecção mais rápida.

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Oriental Plaza é uma das outras opções do MSC Magnifica. Aqui vou “desgraçar-me” nos pratos de inspiração asiática, desde os picantes característicos do norte da China aos agridoces do sudeste asiático. (Vou tão rebolar quando regressar...)

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Restaurante Típico Oriental Plaza - MSC Magnifica

 Além dos restaurantes, o  MSC Magnifica tem 17 bares e lounges, todos inspirados em diferentes temas e com uma grande variedade nas ementas e lista de bebidas. 

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Ah… e embora leve uns livros para ler durante os tempos de navegação, acho que à noite não vou ter muito tempo livre. A bordo do MSC Magnifica há a T32 Disco, o Casino Atlantic City, uma sala de videojogos e o Teatro Royal.

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Prometo partilhar as experiências aqui no blog, durante a próxima semana!

Let’s sail!

 

Memórias do Verão

Memorias do verão

O final de férias é um pouco doloroso. Desfazer a mala, regressar à rotina... E quando tom dourado da pelo começa a desaparecer, a melancolia aumenta. Mas uma coisa é certa as memórias dos dias de calamaria e descanso, duram para sempre.

 

Saudades da Maurícia e do calor do Índico

A maior viagem que fiz, até hoje, foi à Ilha Maurícia (Ilha porque é só uma e não Ilhas Maurícias como costuma aparecer em todo o lado. Não é um arquipélago é apenas uma ilha...). A Ilha Maurícia fica no Oceano Índico relativamente próxima a Madagáscar, mas muito mais pequena e sem lémures. A deambular pela net, encontrei este blog e as fotografias (que partilho algumas) reavivarem as memórias.

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Lembro-me de sair do avião de madrugada e sentir o ar quente e húmido e pensar "se isto é assim às 5h da manhã, durante o dia deve ser impossível." A verdade é que quase não há amplitude térmica e rapidamente me habituei à temperatura e humidade. O resort ficava um pouco longe do aeroporto o que permitiu atravaessar quanse toda a ilha. A vegetação é essencial composta por palmeiras, bananeiras, uma imensidão de plantações de cana de açúcar, que se estedem até onde a vista alcança.

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Não me recordo do nome do resort onde fiquei, mas lembro-me dos jardins luxuriantes que o rodeavam e a arquitectura cuidada tipo colonial. A areia branca e macia quase ao sair do quarto, a água do mar azul turquesa mais quente que a das piscinas do hotel, são das melhores experiências de férias de sempre. Dolce fare niente.

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Depois de descansar, muito, fui visitiar a capital, Port Louis. Aqui há um misto de culturas, religiões e etnias. Indianos, africanos, chineses, franceses, portugueses, ingleses. Todos eles passaram pela Maurícia e deixaram o seu cunho. A cidade tem uma zona mais moderna com edíficios recentes, uma marina e centros comerciais para turistas. Mas claro que a melhor parte é ver o mercado local onde os habitantes estão, com as suas cores, cheiros e singularidades.

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No caminho para a cidade e o regresso lembro-me da guia nos explicar que a maioria da população era de religão Hindu e as suas casas eram  facilmente identificáveis, pelas bandeiras vermelhas que saúdam os visitantes ou pelas estátuas das divindades nos jardins. 

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No Jardim Botanico fiquei fascinada pelos Lirios de àgua gigantes e o cheiro da caneleira quando me aproximei dela.

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 Bom... Ver estas imagens não sei se matou saudades ou se me deu mais vontade de voltar lá...

 

 

 

 

Verão em Hamptons

A série "Revenge" fez-me apaixonar pelos Hamptons, a região balnear VIP a norte de Nova Iorque. Já "tinha" espreitado este paraíso de ricos e famosos no "Sexo e a Cidade", mas a história de Amanda Clarke, que volta aos Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai, cativou-me completamente.

Enquanto não me transformo numa rica nova-iorquina, vou espreitanto algumas fotografias para sonhar...

 

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