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Universe Blast

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Jantares de Natal nas empresas: um mundo de aventuras

O ano passado comecei a dicursar sobre os jantares de Natal das empresas. Regra geral as festa de natal de empresa tem momentos únicos e preciosos onde ficamos a conhecer novas perspectivas dos colegas, directores, que muito provavelmente continuaríamos felizes sem conhecer....

Quem é que nunca assistiu, ou teve algum amigo que relatou um momento assim num dos jantares de Natal das empresas por onde passaram:

  • O novato recém-chegado apanha uma bebedeira descomunal e vomita o carro do colega - quem sabe o supervisor - que lhe dá boleia para casa;
  • O geek caladinho e recatado a meio do jantar tira os óculos à la Clark Kent e de repente acha-se o Super-Homem engatatão do pedaço;
  • O director financeiro que consome álcool a mais e se vai trancar no WC, num misto entre carpir as mágoas e “expulsar os demónios interiores” (leia-se “vomitar”);
  • Os colegas começam uma enorme discussão à frente da empresa inteira e de repente toda a gente se apercebe que a Maria do Jurídico e Manel do Economato se andam a comer à vários meses;
  • O director que está sempre com comentários homofóbicos e vai-se a ver começa a fazer olhinhos (e avanços) ao novo designer;
  • O colega snob, que durante o ano diz que vai a todos os concertos no S.Carlos e só ouve “música boa e qualidade”, começa a cantar todas as canções do Ricky Martin (até as do tempo dos Menudo);
  • A colega certinha que se veste tipo freira durante todo o ano, mas que decide “caprichar no modelito” e veste-se como se fosse uma entertainer de casa nocturna para adultos;
  • O colega super tímido que decide tomar um “um copo” para relaxar e fica em coma alcoólico antes msmo do jantar;
  • A recepcionista mãe de família que é apanhada a fumar uma ganza no WC e fica o resto da noite a gemer "ai os meus ricos filhos";
  • As colegas que se odeiam e passam a vida a ter discussões, aparecem com vestido igual;
  • Os colegas que acham que são artistas e começam a fazer a sua interpretação de “New York, New York” num inglês macarrónico e desafinados e a colega que adora burlesco estuda a arte e faz uma performance (sóbria) qual Dita von Teese para toda a empresa;
  • .. e não nos podemos esquecer do colega que tem alergia a marisco, mas decide comer as entradas de camarão e acaba a noite no hospital...

Sou eu a única que viveu experiências dessas, ou há mais por ai?

Sugestões natalícias

Bom, eu não sou propriamente a pessoa mais "natalícia" à face da terra, contudo sei que a maioria dos mortais aprecia a festividade e, principalmente, a louca correria em busca dos presentes perfeitos para os entes queridos, entes menos queridos, aquelas pessoas que tem de se oferecer presente porque sim, os presentes para os colegas de trabalho porque alguém no emprego acha super giro fazer "amigo secreto" ou coisa que lhe valha e sei lá quantas mais justificações...

Para oferecer - ou para consumir em primeira-mão de forma a aguentar as festividades - acho que este é o presente perfeito para muita gente: um calendário do advento... em versão vodka.

Ah! Que maravilha! Para quem não gosta de vodka, há a versão Rum, Gin e Whisky!

 

Oh Oh Oh Merry Christmas! 

 

Natal sem bacalhau não é Natal!

O fiel amigo que não pode faltar na Santa Consoada. (Que de Santa só tem o nome, pois as festividades eclesiásticas natalícias passam ao lado da maioria dos mortais.)

 

Não sou a  portuguesa típica, pois como bacalhau mas não amo... É daquelas coisas que como porque sim... No entanto, parece que para muito boa gente Natal sem Bacalhau não é Natal. O ano até corre mal se houver um bacalhauzinho à mesa nesse dia.

 

Este ano ouvi, de duas amigas diferentes, as situações mais caricatas em relação ao bacalhau na Ceia de Natal.

 

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Vamos à primeira crónica

 

Uma delas divorciou-se à pouco tempo, tem uma filha pequena e está a adaptar-se à nova situação de criar rotinas sozinha. Nunca fui casada, não tenho filhos, mas acredito que é necessário tempo para uma pessoa se adaptar à nova situação. Agravando a situação, a mãe dela teve que ser operada, está acamada e encontra-se em convalescença.

 

Portanto, a juntar às necessidades de uma criança de 3 anos, ela passou a ter a seu cargo durante umas semanitas valentes um adulto com mobilidade reduzida. O dia a dia dela passou a ser qualquer coisa como: acordar, tratar dela, da filha e da mãe acamada, sair de casa, apanhar trânsito, infantário, trabalho, supermercado, médico, fisioterapia, casa, arrumar a casa, preparar refeições, brincar, tratar do adulto acamado, por a filha a dormir, preparar o dia seguinte, dormir, e repetir tudo outra vez...

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Ora, porque é que que eu faço esta introdução? Pois a família decidiu que o que fazia sentido era o Natal ser em casa dela. Quando ela obstou e tentou explicar que era complicado para ela estar a preparar a ceia sozinha, a resposta indignada da família foi: “Não sei porque é que estás a criar dificuldades, é só pôr uma posta de bacalhau a cozer!

(Ah, como é lindo o Espírito de Natal!

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Juro que se me dessem esta resposta, na ceia de Natal tinham de facto UMA posta de Bacalhau à mesa, juro que tinham!

Uma posta do fiel amigo e nada de batatas, couves, ovo, cenoura ou sei lá que mais se come com o dito cujo. Queijinhos, enchidos, pão e patés para a entrada: esqueçam! Fora com as azevias, fatias douradas, coscorões, filhoses, sonhos, aletria e bolo rei para alambazar durante o serão. Ah e após a refeição não é preciso arrumar a mesa, tratar da loiça e arrumar a casa... Porque para a Ceia da Consoada é só pôr uma posta de bacalhau a cozer...

 

E vamos à segunda história...

 

Era uma vez um casal que por motivos profissionais viajava imenso de avião. Viajam tanto que acumulavam milhas e milhas e milhas. Acumularam tantas ou tão poucas milhas que há uns meses, no Verão, ela (a minha amiga) viu que tinham o suficiente para 4 viagens a Nova Iorque por altura do Natal. Ou seja, toda a família (o casal e os dois filhos) podia viajar para Nova Iorque à borla. Sim, isso mesmo, não precisavam de comprar um único bilhetinho de avião - que são para lá de caras nesta altura do ano.

 

Quando a minha amiga descobriu esse “belo presente” que tinha acumulado ao longo dos últimos meses, foi a loucura, ficou em êxtase. “Podemos passar o Natal em Nova Iorque! Andar de patins em frente ao Rockfeller Center, subir ao Empire State, ver as montras da 5ª Avenida, o Central Park com neve!” 

 

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Até eu que não aprecio por aí além a data, sonho com estar na Big Apple por estes dias! Havia que partilhar a boa nova com a família! E já imaginava o marido e as filhas a saltarem de emoção e contentamento: “Nova Iorque no Natal!”

Primeiro choque: “Ah Se calhar vai estar muito frio e muita neve”.

Sim, Neve! Levamos roupa quente! Natal com neve em NY, qual postal de ilustrado! Não é maravilhoso?”, contrapõe ela cheia de emoção porque pode passar o Natal em Nova Iorque (não sei se já referi isto e estou a ser repetitiva).

Segundo choque: “Os hotéis devem estar todos cheios ou então são muito caros...

Nova tentativa de encontrar aliados do outro lado da barricada: “Reservamos com antecedência fica mais barato. Além disso não pagamos as viagens, porque temos as milhas. Só temos que pagar a estadia e alimentação.

Alimentação... Oh Meu Deus a alimentação... A refeição na Consoada.
Lá não podemos comer bacalhau na Consoada. E não podemos passar o Natal sem comer bacalhau”

Eh, hum, eh... Como assim? Contra este argumento, o que fazer?

 

Eu acho que em NY ou nas imediações, como Newark, de certeza que haverá algum restaurante tuga com o raio do bacalhau cozido com todos! Mas o que importa é o bacalhau, e a família passa o Natal em terras lusas...

 

Sempre com bacalhau cozido com todos! Ai se falta o bacalhau à mesa. Que não falte o bacalhau. Rai’s parta o raio do bacalhau!!

 

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Como é lindo o Natal....

Ora estamos na altura mais bela do ano... O amor, a partilha, a família, os presentes, a árvore de Natal, as luzinhas... O comer como se não houvesse amanhã, o correr de um lado para outro para visitar os membros da família (que nunca se visitam noutras alturas e provavelmente nem se sabe o dia de aniversário).

 

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Embora nos últimos dias tenha feito alguns posts natalícios, a verdade é que de há uns anos a esta parte cada vez tenho menos paciência para o Natal. Não é o Natal em si, mas a pressão para fazer um determinado conjunto de coisas como comprar prendas obrigatoriamente, jantares e mais jantares de família, amigos, vizinhos, colegas (sabem que no resto do ano também se pode fazer isso) e caso alguém não queira ou não possa é logo apelidado de casmurro, mau-feitio e sei lá que mais.

 

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Ora uma coisa característica desta altura são as festas de empresa. Não tenho pachorra para estas fabulosas iniciativas, onde fico sentada ao lado do colega com quem me cruzei uma vez ao longo do ano no elevador, ter que fazer conversa de circunstância e parecer muito interessada em saber que ele tem alergia a marisco e um gato chamado Tareco que parece mesmo uma pessoa e percebe tudo o que ele lhe diz. Minha gente: se eu quiser conhecer e falar com os meus colegas, eu posso fazê-lo durante os restantes 364 dias do ano. Se calhar, por opção, não o faço. Conheço e falo com quem quero, pode ser?

 

Regra geral as festa de natal de empresa tem momentos únicos e preciosos onde ficamos a conhecer novas perspectivas dos colegas, directores... E que se calhar ficaríamos felizes sem conhecer.... Quem é que nunca assistiu ou teve algum amigo que contou algo assim:

 

  • O novato recém-chegado apanha uma bebedeira descomunal e vomita o carro do colega - quem sabe o supervisor - que lhe dá boleia para casa;
  • O geek caladinho e recatado a meio do jantar tira os óculos à la Clark Kent e de repente acha-se o Super-Homem engatatão do pedaço;
  • O director financeiro que consome álcool a mais e se vai trancar no WC, num misto entre carpir as mágoas e “expulsar os demónios interiores” (leia-se “vomitar”);
  • Os colegas começam uma enorme discussão à frente da empresa inteira e de repente toda a gente se apercebe que a Maria do Jurídico e Manel do Economato se andam a comer à vários meses;
  • O director que está sempre com comentários homofóbicos e vai-se a ver começa a fazer olhinhos (e alguns avanços) ao designer;
  • O colega snob, que durante o ano diz que vai a todos os concertos no S.Carlos e só ouve “música boa e qualidade”, começa a cantar todas as canções do Ricky Martin (até as do tempo dos Menudo);
  • A colega certinha que decide “caprichar no modelito” e veste-se como se fosse uma entertainer de casa nocturna para adultos;
  • O colega super tímido que decide tomar um “um copo” para relaxar e fica em coma alcoólico antes do jantar;
  • A recepcionista mãe de família que é apanhada a fumar uma ganza no WC;
  • As colegas que se odeiam e passam a vida a ter discussões, aparecem com vestido igual;
  • Ou os colegas que acham que são artistas e começam a fazer a sua interpretação de “New York, New York” num inglês macarrónico e desafinados, ou a que adora burlesco estuda a arte e faz uma performance (sóbria) qual Dita von Teese para toda a empresa;
  • .. e não nos podemos esquecer do colega que tem alergia a marisco, mas decide comer as entradas de camarão e acaba a noite no hospital...

 

Reconhecem algum momento? Mais sugestões? Ora então: Feliz Natal!

 

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